Vereador sugere licitar operadora de cartões para gerir vale-alimentação de servidores

O presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, Mario Cesar (PMDB), defende que a prefeitura abra editais de licitação para contratar operadoras de cartão responsáveis pelo vale-alimentação de servidores. Na manhã desta quarta-feira (14), representantes da Guarda Municipal foram até o Legislativo protestar contra a forma adotada pelo município para conceder o benefício. Segund…

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O presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, Mario Cesar (PMDB), defende que a prefeitura abra editais de licitação para contratar operadoras de cartão responsáveis pelo vale-alimentação de servidores. Na manhã desta quarta-feira (14), representantes da Guarda Municipal foram até o Legislativo protestar contra a forma adotada pelo município para conceder o benefício.

Segundo Hudson Bonfim, presidente do Sindicato dos Guardas Municipais, o acordo com a prefeitura seria o repasse, direto, de R$ 150 de vale-alimentação à categoria. No entanto, explica, o Executivo firmou convênio com o Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais) para intermediar o repasse.

Mario Cesar explicou que esta foi a melhor alternativa encontrada pela prefeitura pra resolver o problema levando em conta a data-base do funcionalismo, 1º de maio. Ele reforça que a melhor medida seria licitar o serviço diretamente com operadoras de cartões.

O dirigente sindical da Guarda Municipal, no entanto, refuta a medida e diz que o acordo seria fazer o depósito direto na conta dos servidores. Ele alega que o Sisem não tem legalidade para tal.

Mais cedo, cerca de 30 guardas municipais foram até o Paço Municipal, onde pretendiam se reunir com o prefeito, Gilmar Olarte. No entanto, o chefe do Executivo cumpre agenda em Brasília (DF), o que levou os servidores a se dirigem até a Câmara.

Mario Cesar explica que o projeto de concessão do vale-alimentação, aprovado na terça-feira (13), sofreu alteração para não dar apenas ao Sisem a prerrogativa de intermediar o repasse. O nome da entidade foi substituído por “toda entidade de classe devidamente regulamentada”, não havendo, inclusive, a necessidade de filiação, conforme detalhou o parlamentar.

Ocorre que há poucas entidades representativas que detêm a carta sindical, documento que as credencia a firmar acordos com a prefeitura. E, pela faixa salarial do benefício – até dois salários mínimos – estão inclusos apenas servidores representados pelo Sisem.

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