Derrotado, PT ainda ajudará Puccinelli a manter controle da Assembleia Legislativa

Rivais históricos em Mato Grosso do Sul, PT e PMDB começam a caminhar juntos em Mato Grosso do Sul.

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Rivais históricos em Mato Grosso do Sul, PT e PMDB começam a caminhar juntos em Mato Grosso do Sul.

Rivais históricos em Mato Grosso do Sul, PT e PMDB começam a caminhar juntos em Mato Grosso do Sul. Derrotados para Reinaldo Azambuja (PSDB), os dois partidos unem força para ficar com a presidência da Assembleia Legislativa, que deve ser entregue ao presidente estadual do PMDB, Junior Mochi, aliado de primeira hora de André Puccinelli.

O PMDB perdeu o governo do Estado e agora luta para manter a presidência da Assembleia, que servirá de consolo. Já o PT, derrotado nas urnas com Delcídio do Amaral, voltou a ficar isolado na oposição na Assembleia e agora ainda se vê obrigado a apoiar um aliado de Puccinelli na Assembleia Legislativa.

Mochi tenta convencer o grupo de Azambuja a apoiá-lo por que diz ser da base do novo governador. Mas, já procurou o PT, o que lhe dá votos suficientes para eleger o presidente, ainda que com a diferença mínima, de um voto. Com nove aliados, contando com cinco deputados do PMDB, dois do PTdoB, um do PEN e um do PSB, Mochi chegaria a 13 votos com o quarteto do PT, o vencendo a disputa.

Mochi já conversou com deputados petistas, que concordaram em apoiá-lo. “O entendimento hoje, até onde eu saiba, é votar com o Mochi. Temos a cultura de votar unido. O PT, dificilmente, vota rachado. Mas, isso passa pela executiva do partido e principais lideranças”, justificou Cabo Almi (PT).

O petista alega que uma composição com Mochi fecha uma aliança de centro-direita e evita que o partido tenha o PSDB na presidência. Porém, ressalta que política é igual a nuvem e pode ter mudanças. “Hoje, o cenário é o Mochi presidente”, concluiu.

A situação do PT é tão difícil, que apoia o PMDB a troco de pouca coisa. O apoio, que pode ser definitivo para a vitória de Mochi, não garantirá aos petistas nem a primeira secretaria da Casa ou vice-presidência. Os petistas podem ficar apenas com a segunda secretaria, segundo o deputado Cabo Almi. Ele alega que há vários cenários e que este espaço ainda depende da confirmação de alianças com PR e PDT. “A princípio, segunda secretaria e mais espaço nas principais comissões.

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