Fabio Trad chama Esacheu de desagregador e pede renovação no diretório do PMDB

Após críticas do presidente regional do PMDB, Esacheu Nascimento, ao processo de escolha do candidato do partido a prefeito de Campo Grande, o deputado federal Fábio Trad (PMDB) divulgou nota defendendo a renovação no comando da sigla em Mato Grosso do Sul. Para ele, Esacheu implementou uma “política de desagregação” e o senador Waldemir Moka […]

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Após críticas do presidente regional do PMDB, Esacheu Nascimento, ao processo de escolha do candidato do partido a prefeito de Campo Grande, o deputado federal Fábio Trad (PMDB) divulgou nota defendendo a renovação no comando da sigla em Mato Grosso do Sul.

Para ele, Esacheu implementou uma “política de desagregação” e o senador Waldemir Moka e o ex-deputado estadual Youssif Domingos seriam bons nomes para sucede-lo no comando do PMDB.

“O atual presidente do diretório faz declarações públicas afrontosas aos correligionários, criticando abertamente políticas sociais do partido, contrariando preceitos estatutários básicos. Todos sabem bem que o atual presidente faz uma política de segregação dentro do partido, procurando criar uma aparência de divisão interna que não existe ainda”, afirmou Fabio Trad.

Para o parlamentar, a oxigenação do PMDB em Mato Grosso do Sul é fator essencial para a manutenção de uma convivência harmoniosa e manter o partido forte e coeso. “O partido precisa ser dirigido por uma liderança política que adote métodos construtivos de harmonização e unidade entre seus membros”, defendeu.

O deputado sul-mato-grossense disse ainda que o partido tem nomes gabaritados para assumir a direção.  ”O nome do Moka é muito positivo. Também sugeriria o Youssif, que para mim é um dos quadros mais qualificados do partido”, comentou. Antes de Esacheu, Moka presidia o PMDB no Estado.

“Os peemedebistas têm o direito de ao menos sentir que a direção estadual joga a favor do time e quer bem a todos, o que não se dá com o atual presidente que, por mais que tente, não consegue esconder suas idiossincrasias em relação a segmentos do partido”, finalizou Fábio Trad.

Além de considerar que faltou participação da militância do partido no processo de escolha de Edson Giroto (PMDB) para concorrer à prefeitura, Esacheu declarou que a derrota do PMDB fragilizou o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) e que a vice-governadora Simone Tebet (PMDB) é a candidatura natural da legenda para suceder o governador André Puccinelli (PMDB).

Essa não foi a primeira vez que ele defendeu o nome de Simone para concorrer ao governo. Em evento do PMDB Mulher no início do ano, Esacheu havia manifestado preferência pela candidatura de uma mulher à sucessão estadual. Na época, a declaração também provou troca de farpas entre o presidente do partido e Fábio Trad.

(Com assessoria)

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