Imprudência causa dois acidentes em bairros nobres da Capital

Quase ao mesmo tempo, dois acidentes ocorreram em bairros nobres da Capital, na tarde deste sábado (3). O primeiro ocorreu no bairro Jardim dos Estados, sem vítimas. Já o segundo acidente, entre um carro e uma moto, resultou em um adolescente ferido e encaminhado para a Santa Casa. O condutor do carro fugiu e não […]

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Quase ao mesmo tempo, dois acidentes ocorreram em bairros nobres da Capital, na tarde deste sábado (3). O primeiro ocorreu no bairro Jardim dos Estados, sem vítimas. Já o segundo acidente, entre um carro e uma moto, resultou em um adolescente ferido e encaminhado para a Santa Casa. O condutor do carro fugiu e não prestou socorro.

Segundo a motorista Estelita Zardo, 50 anos, que conduzia o Fox Preto, placa DPR 4515, ela seguida pela Rua 15 de novembro, mas bateu no Fusion, de cor preta e placa NRI 2010, porque foi “fechada”. “O sinaleiro abriu e eu dei a seta, mas fui fechada pelo carro. Sou motorista e faço este trecho todos os dias, acredito que estou certa”, afirma Zardo.

Já a condutora do Fusion, a dona de casa Jacira Moreira, 54 anos, garante que a Estelita acelerou e entrou na sua frente, o que ocasionou a batida. “É só ver a dinâmica dos carros para entender que é ela quem está errada. Como houve discordância, decidimos acionar o Juizado de Trânsito”, alega Moreira.

Mais grave, por conta das fraturas do adolescente de 17 anos, que saltou da moto e não teve socorro, a colisão ocorreu na Rua Quintino Bocaiúva. O motorista envolvido no acidente fugiu.

Testemunha do fato, a aposentada Zoé Barbisan, 68 anos, conta que abria o portão para retirar o seu carro quando presenciou a batida. “Escutei a pancada e vi o menino voando para a minha calçada. O outro carro era uma Saveiro branca, conduzia por um rapaz moreno que fugiu sentido ao bairro Rita Vieira”, afirma Zoé.

Aproveitando o fato, Zoé pede mais sinalização. “Se ficar aqui por uma hora vê os carros passando de 70 a 90 Km/h nestas ruas estreitas, com carros estacionados dos dois lados e sem sinalização. Dessa maneira, os acidentes só vão diminuir com um quebra-molas ou sinaleiro aqui”, afirma Zoé.

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