Vídeos de dentro do Presídio de Segurança Máxima, em , passaram a circular em grupos de WhatsApp, na última sexta-feira (2), onde mostram vários internos no pátio da penitenciária. Nas imagens é possível ouvir o detento falando “sextou”.

No vídeo, o detento fala “esse é o ambiente. Realidade é só uma”, ao fazer as imagens de outros internos no pátio. Ele ainda diz “Olha o muro, é só jogar os por cima”. O interno tem mais de 16 mil seguidores na conta do Tik Tok. 

A (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) disse ao Jornal Midiamax que tomou conhecimento sobre os vídeos e que o núcleo de inteligência foi acionado, mas que as imagens são antigas, apesar dos vídeos estarem circulando recentemente. 

Em setembro do ano passado, outro vídeo circulou nas redes sociais, onde é possível ver uma ‘chuva de drogas' sendo arremessadas por cima dos muros da Máxima. As imagens das drogas passaram a circular logo após a prisão de dois cabos da Polícia Militar que recebiam Pix para que os entorpecentes entrassem na penitenciária.

Pacotes de drogas são arremessados por cima dos muros da Máxima e os presos que estão no pátio da penitenciária correm para recolher os pacotes de drogas. Dois policiais militares foram presos após a deflagração da Operação Torre, que apontava que os militares recebiam Pix para fazer ‘vista grossa' para as drogas arremessadas. 

Operação Mute

Em outubro do ano passado, foi realizada a 3ª fase da Operação Mute, onde foram apreendidos mais de 150 celulares. O objetivo da ação era coibir a comunicação externa de detentos. A ação ocorreu em todo o país e em sete unidades prisionais foram vistoriadas.

As vistorias foram realizadas no Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, Instituto Penal de Campo Grande, Centro Penal Agroindustrial da Gameleira, Penitenciária de Segurança Média de e os estabelecimentos penais masculinos de Corumbá, e Rio Brilhante.