Três anos após a morte de Mariana Vitória Vieira, na época com 19 anos, Rafael Souza vai a júri popular nesta terça-feira (7), em Campo Grande. Na presença dos jurados, ele disse não se lembrar quando assumiu a direção do veículo. Mariana estava no capô do carro quando aconteceu o acidente, no dia 15 de maio de 2021.

“Não me lembro quando peguei na direção, só me lembro de andar com ela no capô”, Rafael relatou aos prantos para o júri. Na época foi feito teste do bafômetro que acusou 0,89 mg/l de álcool no sangue. Ele relatou que no dia do acidente estavam em uma festa.

Parada e ideia de brincadeira no capô

Mariana teria dito que queria comer no retorno para casa, já que estava com fome e, por isso, foram em direção a uma lanchonete. No entanto, Rafael diz que no meio do caminho decidiram fazer a brincadeira de subir no capô, quando aconteceu o acidente e Mariana morreu. “Não tive a intenção de causar a morte dela”.

A velocidade do carro era de 90 km/h e Rafael estava embriagado. Na época do acidente, imagens de câmeras mostravam o veículo passando em alta velocidade pela rua pouco antes de bater em um poste na Avenida Arquiteto Rubens Gil de Camilo, que fica nas proximidades da Afonso Pena.

Logo após a batida, Mariana caiu no chão, e o carro acabou parando a cerca de 56 metros a frente de onde aconteceu a batida. Rafael chegou a ficar preso, mas a preventiva foi substituída pela prisão domiciliar.

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