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Polícia

Ré por morte e esquartejamento de casal em Campo Grande vai aguardar júri em liberdade

Ela era monitorada com tornozeleira eletrônica e foi removida a medida cautelar
Renata Portela -
Corpos foram esquartejados e queimados (Henrique Arakaki/Arquivo Midiamax)

Ana Carla Pereira de Oliveira, de 32 anos, ré pelo assassinato de Priscila Gonçalves Alves, de 38 anos, e Pedro Vilha Alta, 45 anos, aguarda julgamento em liberdade. Ela deve ir a júri popular pelo duplo homicídio, cometido em agosto de 2021, em .

Além de Ana Carla, também são réus Grasieli Félix Ferreira, 36 anos, e Alexandre de Oliveira Gimenes, de 32 anos. Conforme despacho do Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Ana fica em liberdade e sem imposição de medida cautelar.

Isso, porque já cumpria domiciliar desde junho de 2022, com o uso da tornozeleira. No entanto, não houve pedido para renovação do prazo de monitoramento – inicialmente de 180 dias.

Além disso, a defesa solicitou mudança de endereço da ré para uma cidade do interior, bem como a retirada da tornozeleira. O (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) não se opôs ao pedido.

Então, foi deferido o pedido. Agora, Ana Carla aguarda em liberdade o julgamento, que ocorrerá por júri popular.

Em março de 2022, os três acusados foram denunciados pelo crime. “Brutalidade incomum, sofrimento desnecessário”, descreveu o MPMS na denúncia.

Três acusados foram presos

Grasieli foi presa em e chegou a negar participação. No entanto, disse que o namorado estaria envolvido e que foi embora de Campo Grande após ser ameaçada por Alexandre.

Depois, em outro depoimento na DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios), confessou o crime. Ela contou que ajudou Ana Carla na morte de Priscila e que Alexandre matou Pedro.

Além disso, revelou que ela e o namorado foram contratados por Ana e o marido, um adolescente de 17 anos, para cometerem o assassinato. Eles receberiam R$ 5 mil pelo ‘serviço’.

Também consta na denúncia que a motivação do crime seria uma série de furtos cometidos por Priscila e Pedro.

Crime foi premeditado

Assim, após os criminosos combinarem o crime, o casal foi atraído até a casa de Alexandre. Lá, Priscila foi agredida por Ana e depois asfixiada com um fio. Já morta, ela ainda foi agredida mais vezes.

“Isso é para você aprender a não roubar”, dizia Ana durante a sessão de espancamento. Enquanto isso, Pedro foi levado para fora da casa por Alexandre, que momentos depois voltou com o rosto sujo de sangue.

Vizinhos ainda relataram que ouviram barulhos de fogos durante o assassinato e também gritaria na madrugada. Após as mortes, os corpos foram levados do local em uma motocicleta.

Eles já estavam com partes dos corpos esquartejados colocadas em sacos pretos e que depois foram desovadas às margens da BR-163.

Desaparecimento e ‘micro-ondas’

Para a polícia, foi relatado o desaparecimento do casal, na madrugada de 15 de agosto de 2021. No dia seguinte, as partes dos corpos foram encontradas carbonizadas em um terreno.

Um motociclista que passava pela região percebeu o corpo na área queimada. Ele pensou que se tratasse de um animal, mas depois viu os cabelos e acionou a polícia ao entender que era uma pessoa.

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