Antes de ser assassinado a facadas, na noite de sábado (14), em um assentamento em Campo Grande, Edilson Cavalcante Campos, de 40 anos, teria implorado para não ser morto por Júlio Cesar, preso por equipes da DEH (Delegacia Especializada de Homicídios), na quarta-feira (18). 

Informações passadas pela dona do bar onde Júlio César estava pernoitando contou que no dia do crime estavam todos no bar bebendo e jogando sinuca, quando Edilson e o autor passaram a brigar por causa do jogo. Eles entraram em luta indo para fora do estabelecimento.

Fora do bar, Edilson foi ferido com uma facada nas costas por Júlio e neste momento teria dito: “somos parceiro por que fazer isso comigo?” Em resposta, Júlio disse: “agora somos parceiros? você vai morrer”. Em seguida, Edilson tirou a camisa e foi em direção à rodovia, sendo seguido por Júlio.

Tempo depois, Júlio voltou sozinho dizendo para a dona do bar que Edilson tinha pegado uma carona para Campo Grande. No dia seguinte, Júlio contou que havia assassinado a vítima com uma facada no peito e com uma picareta aberto uma cova e enterrado Edilson.

Júlio ainda ameaçou a mulher caso ela chamasse a polícia. Edilson foi morto com três facadas, no peito e tórax.

BO de desaparecimento

Na noite de segunda-feira (16), o irmão de Edilson procurou a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro para relatar o desaparecimento. Segundo ele, Edilson era morador no assentamento.

Assim, na manhã de segunda-feira, a mãe da vítima recebeu uma ligação de uma mulher, perguntando se Edilson teria aparecido na casa dela. No entanto, a mãe contou que há dias não o via e foi relatada a briga no bar.

Ainda no relato, a mulher teria dito que Edilson foi esfaqueado e saiu em direção à Rodovia BR-060, não sendo mais visto. O irmão foi até o assentamento, fez algumas buscas, mas não encontrou Edilson.

Com isso, foi registrado o boletim de ocorrência, depois encaminhado para a DEH.