PMs são ameaçados pelo PCC em Ribas do Rio Pardo e polícia investiga o caso

Pichações em muros ameaçam policiais militares de morte

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
(Foto: Reprodução, Ribas Ordinário)

Os policiais militares de Ribas do Rio Pardo, cidade a 103 quilômetros de Campo Grande, estão sendo ameaçados por membros do PCC (Primeiro Comando da Capital). Pichações feitas em muros da região do Jabour ameaçam os PMs de morte. A facção domina alguns bairros da Capital sul-mato-grossense e inclusive golpistas já se passaram por lideranças do PCC na tentativa de extorquir comerciantes.

Em contato com o Jornal Midiamax, a delegada Paula Barreto informou que a Polícia Civil está investigando o caso. 

Domínio do PCC em bairros da Capital

No bairro Zé Pereira, próximo à região da Júlio de Castilho, vários muros de residências e de terrenos foram pichados pelo PCC, mostrando o domínio na região. Apesar de ser visível a dominação da facção no bairro, muitos moradores tentam amenizar a situação dizendo que os ‘moleques’ fazem algazarra e não mexem com moradores e nem comerciantes do bairro.

Em um dos muros pintados, é possível ler a frase: “Cria da quebrada não morre, vira lenda”. Já outra pichação diz: “Proibido roubar na quebrada”.

Comerciantes campo-grandenses já foram ameaçados por supostas lideranças do PCC

Há pouco mais de um ano, golpistas se passaram por lideranças do PCC para tentar extorquir comerciantes da região da Avenida Júlio de Castilho em Campo Grande. Os golpistas estariam exigindo dinheiro para ‘fazer a segurança’ dos estabelecimentos.

Um dos comerciantes recebeu uma ligação de um número com DDD de outro Estado e ao atender, o golpista se identificou como integrante da facção criminosa o ameaçando. Já outro empresário disse que sofreu as ameaças e tentativa de extorsão, mas que não deu muita atenção. Ele falou que o criminoso que se dizia do PCC pediu R$ 10 mil para ‘cuidar’ do estabelecimento e não deixar que nada de mal acontecesse com ele. Em seguida, conversou com um investigador da Polícia Civil, que informou ser golpe e que outras vítimas teriam passado pela mesma situação.