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Polícia

Padrasto é preso por estupro e tortura contra criança de dois anos em Campo Grande

Foi preso nesta sexta-feira (24) no Jardim Campo Nobre
Diego Alves -
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Preso nesta sexta-feira (24) no Jardim Campo Nobre (divulgação)

Preso homem de 21 anos suspeito de torturar e estuprar uma criança de dois anos em Campo Grande. Os crimes teriam ocorrido nos dias 10 e 11 deste mês. De acordo com a polícia, equipe do Batalhão de Choque teve informações de que o foragido, com mandado de prisão em aberto, estava em um endereço no Jardim Campo Nobre.

Ele foi visto em frente a uma casa e, ao ver a chegada da viatura, correu para dentro da residência. Ele foi abordado e em busca pessoal nada foi encontrado, porém, após checagem, verificou-se que contra ele havia o mandado de prisão em aberto pelo crime.

Caso

Jovem de 20 anos, mãe da menina, procurou a polícia e informou que conviveu maritalmente com o autor por aproximadamente um mês e que não possuem filhos em comum. A filha de dois anos dela é de outro relacionamento.

Ela contou na delegacia que no último dia 10 deste mês, foi trabalhar e como não conseguiu ninguém para cuidar da filha, ele se ofereceu para cuidá-la. Ao chegar do trabalho, a mãe percebeu que a menina tinha um hematoma na perna. Ela disse que perguntou ao autor o que havia ocorrido, e ele falou que a menina havia se machucado brincando com outras crianças.

No dia seguinte, a mãe também foi trabalhar e novamente a criança que ficou sob os cuidados do homem de 21 anos, e enquanto ela estava no trabalho, o autor enviou uma fotografia da parte íntima de sua filha, que apresentava uma vermelhidão. Ele disse que ela estava com assadura.

Ao chegar em casa, a mãe foi olhar a filha e não viu mais nenhuma vermelhidão na parte íntima da criança. Porém, ela percebeu que a criança estava com hematomas no rosto e na região do abdômen, momento em que discutiu e falou para ele dormir no sofá.

Ainda no relato na delegacia, a mãe lembrou que no dia 12, eles voltaram a discutir, e ela mandou que ele fosse embora de casa. Posteriormente, a jovem soube que ele havia amarrado uma corda no pescoço da criança e passou a bater nela para que ela dormisse. Os fatos foram presenciados por outra criança, sobrinho do autor.

O casal voltou a discutir, e o autor chegou em casa tentando agredir o sobrinho. Quando a mãe da menina tentou defender o garoto, ele desferiu socos contra as costelas e braço direito da mãe da menina, deixando hematomas, e ainda chamou ela de ´´otária, filha da ….”.

Neste mesmo dia, ela também percebeu que o cordão de uma bermuda havia sumido, acreditando que ele tinha utilizado para amarrar o pescoço da menina.

No dia 13, a jovem levou a filha para ser atendida no posto de saúde do bairro Tijuca para ser atendida devido as lesões, e durante o atendimento médico, soube que a menina apresentava indícios de abuso sexual, além de violência física.

Também no dia 13 a jovem relata que o autor quebrou o celular dela, e jogou em cima do telhado da casa. O caso então foi registrado, o inquérito policial está em andamento e a mãe solicitou medidas protetivas de urgência para ela e para sua filha.

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