‘Ninguém faz nada sozinho’, diz comandante-geral da PM sobre operação que levou 7 mil a delegacia

Comandante comemorou resultados da Operação SulMaSSP durante entrevista no programa ‘Deu B.O’

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Comandante-Geral da PMMS, Coronel Renato dos Anjos Garnes (Reprodução, Deu B.O, Jornal Midiamax)

A operação SulMaSSP, que colocou mais de 400 policiais nas ruas da fronteira entre Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, e Pedro Juan Caballero, no Paraguai, nesta semana contou com o apoio de forças de segurança de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Por isso, o Comandante-Geral da PMMS, Coronel Renato dos Anjos Garnes, que esteve presente no ‘Deu B.O.’, programa de jornalismo policial do Jornal Midiamax desta sexta-feira (10), ressaltou a importância da integração entre os estados. 

“Ninguém faz nada sozinho! Como o crime organizado não tem fronteiras, nem divisa, os estados entenderam também que essa divisão não pode ter essa barreira para com a segurança pública como um todo, por isso ocorrem essas operações”, reforça o comandante. 

As movimentações na fronteira do MS com o Paraguai fazem parte de um esquema estratégico e conjunto de combate ao crime organizado, principalmente na região entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero. Quase 7 mil pessoas foram conduzidas para a delegacia durante a operação. Aproximadamente 50 toneladas de drogas foram apreendidas, 332 armas de fogo, além de 3.358 veículos.

“Estivemos na região de fronteira, regiões de divisa e obtivemos excelentes resultados no decorrer dessas operações”, comemora o comandante.

A operação aconteceu entre segunda-feira (6) e sexta-feira (10). Além do combate aos crimes, a SULMaSSP também visa fortalecer a união entre os Estados permitindo troca de dados e de conhecimentos relacionados à inteligência policial e interesses operacionais.

Além do forte efetivo de policiais, a operação também chama a atenção pela mobilização de cinco helicópteros. E ainda, só de São Paulo vieram 40 viaturas da Rota (Ronda Ostensiva Tobias Aguiar). Em cada umas delas vieram militares de elite que atuaram também em Antônio João e Aral Moreira.

(Mirian Machado, Jornal Midiamax)

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