Julio Cesar de Matos Pereira, de 38 anos, morto por policiais militares na madrugada deste domingo (12), no Bairro Buriti, tinha diversas passagens pela polícia, incluindo um estupro em via pública. Antes de ser baleado, ele teria sacado um simulacro e apontado para os policiais, que revidaram.

Julio Cesar já tinha passagem por estupro, no ano de 2014, além de roubo, furto e evasão de local de custódia. Ele foi preso após a vítima informar a residência dele e explicar à PM que havia sido roubada, e o autor passado a mão nos seus seios e nádegas. Chegando ao imóvel, os policiais encontraram Julio Cesar em uma residência aos fundos.

Ele negou os fatos e alegou que “estava sofrendo preconceito”. Já a vítima informou que andava pelo Bairro Tijuca, próximo ao córrego, quando foi abordada pelo autor, que a pegou pelas costas e abraçou, passando as mãos nela e furtando seu celular. Em seguida, ele saiu correndo.

Um motociclista que passava pelo local foi em direção ao autor e conseguiu recuperar o celular, devolvendo a ela. Outras pessoas que passavam pelo local seguiram Julio Cesar até sua residência, e por isso foi possível identificar onde ele havia se escondido.

Morto no Bairro Buriti

Segundo informações obtidas pelo Jornal Midiamax, os policiais faziam rondas pelo Bairro Buriti, quando notaram o homem em atitude suspeita andando pela Rua Jaime Costa. Ao dar ordem de parada, ordenando que ele colocasse as mãos na cabeça, Julio Cesar teria colocado as mãos na cintura e sacado o simulacro em direção aos policiais.

Foram realizados dois disparos contra ele. Ao cair, foi constatado pelos policiais que ele estava com o simulacro e um coldre em sua cintura. Ele ainda estava com sinais vitais e foi socorrido até o UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Leblon.

Após alguns minutos de atendimento, o médico plantonista informou que o rapaz não resistiu e morreu já na unidade de saúde. O simulacro utilizado por ele foi apreendido, além de uma carabina .40.