Cliente de Campo Grande (MS) protocolou uma reclamação exigindo reparação de uma operadora que presta serviço de internet na Capital. Ela alega que teve o nome de sua rede Wi-Fi alterado para “termos ofensivos” e acusa técnicos da empresa de terem feito a “brincadeira” de mau gosto.
Conforme a denúncia, a consumidora identificou que o nome e a senha da internet de sua residência foram trocados sem sua autorização em duas ocasiões, nos dias 21 de abril e 15 de maio de 2025. Segundo ela, os técnicos teriam definido expressões depreciativas como “sem educação” e “bocó mal educada” para seu Wi-Fi.
Ainda de acordo com a cliente, essas mudanças aconteceram logo após atendimento via ligação telefônica com a empresa para resolver um problema de instabilidade do sinal, o que a leva a crer que os colaboradores que lhe atenderam foram os responsáveis pelas alterações indevidas.
“A única possibilidade plausível é de que algum funcionário tenha acessado remotamente o modem e realizado essas alterações de forma proposital. Isso configura conduta antiética, abuso de acesso e violação da privacidade do cliente”, acusa a moradora de Campo Grande.
Transtorno e constrangimento levaram cliente a exigir reparação à operadora
Para ela, o episódio foi de grave desrespeito e violação de segurança envolvendo o serviço de internet, “inaceitável sob qualquer ponto de vista”.
“Além do constrangimento causado pelos nomes escolhidos, precisei alterar novamente a senha da rede, reorganizar os acessos de todos os dispositivos conectados e lidar com a sensação de insegurança quanto à privacidade do serviço contratado”, argumentou a consumidora.
Por conta disso, a mulher solicita providências imediatas à empresa. Em primeiro, ela quer a apuração rigorosa do ocorrido e identificação do(s) responsável(is). Depois, um “pedido formal de desculpas pela falta de respeito com o cliente” e a garantia de que esse tipo de conduta não se repetirá.
Além disso, ela também requere compensação pelos transtornos causados, seja por meio de abatimento na fatura, seja por outro meio cabível. “Caso não obtenha retorno satisfatório, pretendo levar o caso aos órgãos de defesa do consumidor, incluindo Procon e Anatel, além de buscar suporte jurídico se necessário”, finaliza a reclamante.
Procurada pelo Jornal Midiamax para comentar a denúncia, a empresa responsável pelo serviço ainda não se manifestou. Assim que o fizer, este texto será atualizado. O espaço segue aberto para qualquer posicionamento.
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