Grupo acusado de matar homem a tiros em junho de 2017 é absolvido 

Hugo Pereira dos Santos foi morto no dia 16 de junho de 2017 e corpo encontrado às margens da BR-262

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Júri do caso Hugo aconteceu nesta terça-feira (Ari Theodoro, Midiamax)

Os quatro homens que estavam sendo acusados de matar Hugo Pereira dos Santos, no dia 16 de junho de 2017, foram absolvidos. O julgamento aconteceu nesta terça-feira (26) em Campo Grande. Os acusados eram Alex Maklin Gonzaga, Anderson Vicente Chagas, Israel Rodrigues Lopes e Edi Carlos Pereira da Silva.

A acusação do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) alegou que o grupo, que estava sendo acusado por homicídio doloso, invadiu a casa de Hugo, no Paulo Coelho Machado, e matou o mesmo a tiros. No entanto, foi julgada improcedente a pretensão acusatória deduzida pelo MPMS.

Na época do crime, Hugo tinha 45 anos. O corpo dele foi encontrado às margens da BR-262, no macroanel da rodovia, em Campo Grande. Apenas Edi Carlos Pereira da Silva, que é cadeirante, conta com defesa de dois advogados, os demais têm defesa da Defensoria Pública.

Julgamento

A primeira pessoa ouvida (como informante) foi o filho de Hugo, hoje, de 18 anos. Com 11 anos na época, ele relatou que os acusados entraram na casa, colocaram o pai numa cadeira e começaram a fazer xingamentos.

Quatro testemunhas foram ouvidas. Entre elas, um homem que era líder da comunidade “Só por Deus”, na região sul da Capital. 

O primeiro réu foi Edi Carlos, que negou participação na morte de Hugo. Falou que nunca teve problemas com ele e que não conhece os outros três acusados. Disse, ainda, que quem mandou matar Hugo foi um homem conhecido como “Edinho”, que estava preso e que já foi morto também.

O réu falou que nunca revelou isso antes porque tinha receio, porque Edinho já era matador e ele já estava numa cadeira de rodas.

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