Executado nas Moreninhas foi morto com 12 tiros na cabeça e um à queima-roupa na boca 

Tráfico e PCC seriam motivação para o assassinato

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Aurélio foi executado em frente ao seu comércio (Foto Fala Povo/Jornal Midiamax)

O executado nas Moreninhas, em Campo Grande, na noite dessa quarta-feira (26), Aurélio Francisco Pinto, de 51 anos, foi morto com 12 tiros que atingiram a cabeça, segundo a delegada Joilce Ramos, que atendeu o caso. Aurélio tinha passagens por tráfico, receptação e porte ilegal de arma de fogo.

De acordo com a delegada, foram recolhidos do local 12 cápsulas e os tiros quase em sua totalidade atingiram a cabeça de Aurélio, que foi assassinado em frente ao seu comércio, um açougue. Ainda de acordo com Joilce, um dos tiros foi a queima-roupa na boca da vítima.

Segundo a delegada, o atirador praticamente encostou a arma na boca de Aurélio e fez o disparo. A execução teria como motivo o tráfico de drogas, segundo informações da polícia. Aurélio tinha várias passagens e uma delas era de tráfico de drogas, e por isso, não é descartado que seja a motivação para o assassinato. Também há a possibilidade da morte estar ligada à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). 

Aurélio tinha passagens por receptação de objetos furtados, posse irregular de arma de fogo e tráfico. Conforme informações obtidas pelo Jornal Midiamax, Aurélio era responsável por 80% da distribuição de droga na região e a ordem de execução teria partido da própria facção criminosa. O açougue seria apontado como um comércio de fachada. 

Aurélio estava sentado em uma cadeira em frente ao açougue quando o atirador chegou e fez vários disparos. O autor teria deixado uma motocicleta na esquina e ido até Aurélio a pé, quando fez os disparos. Em seguida, o atirador fugiu. 

Segundo informações passadas por testemunhas, o atirador teria porte físico mediano, 1,70 de altura e estaria com um capacete vermelho na cabeça.

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