A execução de Aurélio Francisco Pinto, de 51 anos, na noite dessa quarta-feira (26), no Bairro Moreninhas, em Campo Grande, teria como motivo o tráfico de drogas, segundo informações da polícia. Aurélio foi morto com pelo menos cinco tiros.

Segundo a delegada Joilce Ramos, que atendeu o local do crime, Aurélio tinha várias passagens e uma delas era de tráfico de drogas, e por isso, não é descartado que seja a motivação para o assassinato. Também há a possibilidade da morte estar ligada à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). 

Aurélio tinha passagens por receptação de objetos furtados, posse irregular de arma de fogo e tráfico. Conforme informações obtidas pelo Jornal Midiamax, Aurélio era responsável por 80% da distribuição de droga na região e a ordem de execução teria partido da própria facção criminosa. O açougue seria apontado como um comércio de fachada. 

Aurélio estava sentado em uma cadeira em frente ao açougue quando o atirador chegou e fez vários disparos. O autor teria deixado uma motocicleta na esquina e ido de encontro até Aurélio a pé, quando fez os disparos. Em seguida, o atirador fugiu. 

Segundo informações passadas por testemunhas, o atirador teria porte físico mediano e 1,70 de altura e estaria com um capacete vermelho na cabeça. 

Mortes nas Moreninhas

No último dia 17, Kelvy Dhoko de Souza Gonçalves, de 16 anos, também foi assassinado a tiros no Bairro Moreninhas. Ele chegou a ser levado para atendimento, na UPA do bairro, porém não resistiu e veio a óbito.

Gabriel Lima Mercadante, de 19 anos, foi morto a tiros no último dia 15 deste mês, por um suspeito em uma motocicleta na noite de sábado (15) na Vila Moreninha III. Os autores estavam em uma motocicleta. A causa pode ter sido passional.

Gabriel Jordão Silva, de 23 anos, também foi vítima de homicídio, em primeiro de fevereiro, na Rua Baguari. O assassinato pode ter ocorrido motivado por acerto com tráfico de drogas.