Caetano, morto a tiros no Procon, é lembrado por dar vida às locuções de corridas em MS
“Ele usava a voz para dar emoção às corridas”, diz assessora de automobilismo
Thatiana Melo, Mirian Machado –
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O empresário Antônio Caetano de Carvalho, 67 anos, assassinado na manhã desta segunda-feira (13) pelo PM reformado José Roberto de Souza, era conhecido no mundo das corridas em Mato Grosso do Sul pela voz marcante. Ele fazia a locução dos eventos de esportes.
Segundo Salvador Braga, presidente da Federação de Motociclismo de Mato Grosso do Sul, nos anos 80 Caetano era locutor pela federação e fez muito pelo esporte. “Ele sempre foi muito honroso, sempre alto astral. Foi uma grande tragédia, todo mundo está chocado com o que aconteceu”, lamentou ao Jornal Midiamax.
Da mesma forma, lamenta a assessora de automobilismo, Danielle Braga. Conforme ela, ninguém nunca imaginava que algo parecido podia acontecer.
“Ele usava a voz para dar emoção às corridas. Sempre foi uma pessoa muito boa, muito correta. Fazia locução de outros eventos, inclusive em Maracaju”, relembra.
Assassinato
Antônio foi morto com três tiros na cabeça disparados pelo PM reformado José Roberto de Souza após cobrança de dívida de R$ 630 referente a um serviço feito na caminhonete do autor.
O filho da vítima explicou ao Jornal o Midiamax que o policial trocou o motor da caminhonete no fim do ano passado, mas deu problemas e o militar reformado reclamou, sendo que voltou a empresa para refazer o serviço, mas ocorreu a demora, já que era fim de ano e a empresa entrou em recesso. Neste período, o policial acabou entrando com uma ação no Procon.
Mas, o serviço foi refeito e Caetano havia pedido para que o policial retirasse a queixa no Procon já que tudo havia sido feito. Nesta segunda (13), o empresário estava na sala de conciliação e o policial reformado teria sido cobrado desse saldo devedor de R$ 630, quando o militar teria dito “vou pagar”.
“Meu pai nunca teve problemas com clientes, nunca havia tido qualquer reclamação no Procon nestes 50 anos de atuação no mercado”, disse o filho de Caetano, ainda muito abalado com o assassinato. Em seguida, José levantou e sem dizer mais nada atirou três vezes contra o empresário, que morreu no local.
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