Assassino de servidora encontrada na piscina está no semiaberto 6 anos após crime

Vagner Lopes, de 50 anos, está em regime semiaberto seis anos após assassinar a ex-esposa, Luciana de Freitas Souza. O acusado matou a mulher e ainda simulou um suicídio, deixando o corpo da vítima jogado em uma piscina. O caso aconteceu em fevereiro de 2017, no Bairro Marcos Roberto, em Campo Grande.

Luciana foi morta aos 43 anos. Um ano e meio após assassinar a ex-mulher, Vagner foi condenado a mais de 15 anos de prisão, mas já está em regime semiaberto apenas 4 anos após ser julgado.

O corpo de Luciana, foi encontrado pela filha, que na época era uma adolescente de 14 anos. O cadáver estava boiando na piscina da casa.

Ao acordar na manhã de segunda-feira (13) e procurar pela mãe, acabou encontrando o corpo da vítima boiando na piscina da residência, que tem aproximadamente 1 metro e meio.

Simulou suicídio, mas ex-marido cometeu feminicídio

O autor invadiu a residência quando o portão estava sendo fechado. Luciana desceu do carro e foi surpreendida por Vagner, que desferiu um golpe na sua nuca. Segundo a polícia, o golpe quebrou o pescoço da vítima, que morreu na hora. Percebendo que a mulher não tinha sinais vitais, ele jogou o corpo na piscina para encobrir o crime, e simular um afogamento.

Em depoimento, Vagner disse que Luciana teria procurado por ele várias vezes para reatar o casamento, mas quando conversavam ela desistia de retomar a relação, o que teria deixado ele ‘enfurecido’.

Depois do crime, Vagner se escondeu por dias em uma mata, na região de Guia Lopes da Laguna de onde ligou para uma irmã, que mora em Sidrolândia.

A mulher foi até o encontro dele e o levou para sua residência, quando depois de investigações do SIG (Setor de Investigações Gerais), acabou preso pela polícia. Ele já teria um boletim de ocorrência registrado pela primeira mulher, por violência doméstica.

Julgamento

Durante a prisão, Vagner confessou ter matado a ex-mulher. O assassino foi julgado em setembro de 2018, mas durante o julgamento o réu mudou os fatos e negou ter matado a servidora. O assassino foi condenado a mais de 15 anos de prisão.