Executado a tiros na noite do último domingo (22), Luciano Pereira, de 16 anos, era um ‘garoto de ouro’ antes de entrar no mundo das drogas. Em contato com o Jornal Midiamax, uma pessoa próxima à família do adolescente disse que ele era motivo de orgulho para os pais antes de se envolver com o crime. Ele estaria vendendo drogas no momento em que foi morto, segundo informou a delegada responsável pelo caso.

“Era um menino educado, responsável, ajudava o professor na academia dando aulas, disciplinado, brincalhão, cheio de sonhos, mas infelizmente começou a se envolver com amizades inadequadas. Muitos adolescentes se envolvem achando que tem futuro”, relatou uma pessoa próxima à família do adolescente.

Ainda de acordo com os relatos, Luciano foi alertado ao entrar no meio criminoso, mas não ouviu os familiares. “Foram dados vários conselhos para ele que ainda dava tempo de sair dessa vida e voltar para o esporte, onde ele tinha um futuro brilhante, mas como ele já estava deslumbrado com a vida fácil, não estava mais querendo ouvir pai e mãe. Porém, ele sempre foi um garoto de ouro”.

O adolescente entrou no esporte ainda quando criança, praticando Jiu-Jitsu, Muay Thai e kickboxing . Nesta última modalidade citada, Luciano foi campeão estadual por duas vezes, além de ter participado de uma disputa nacional no Rio de Janeiro.

Execução

O adolescente de 16 anos, Luciano Pereira, foi executado com pelo menos sete tiros, na noite de domingo (22), no bairro Alves Pereira, em Campo Grande.

Segundo a delegada, quando foi assassinado, Luciano estava vendendo drogas. Um papelote que aparentava ser cocaína estava com ele na hora da execução. O adolescente foi morto com pelo menos sete tiros na cabeça, tórax e pernas. O atirador estava em um veículo Celta.

Local onde ocorreu o crime (Fala Povo, Jornal Midiamax)