Adiado por bloqueio na BR-463, julgamento por duplo feminicídio na fronteira será nesta quarta

Jorcy Marques Ortiz, de 52 anos, ex-candidato a vereador, vai a júri nesta quarta-feira (31) em Ponta Porã, na fronteira com Pedro Juan Caballero, no Paraguai. Ele é acusado pelos assassinatos de Rosenilda Rodrigues Maciel, de 54 anos, e a sua filha, Andreia Rodrigues Maciel, de 34 anos, em Antônio João, em 4 de junho […]

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Vítimas foram assassinadas em Antônio João (Foto: Reprodução/Redes sociais)

Jorcy Marques Ortiz, de 52 anos, ex-candidato a vereador, vai a júri nesta quarta-feira (31) em Ponta Porã, na fronteira com Pedro Juan Caballero, no Paraguai. Ele é acusado pelos assassinatos de Rosenilda Rodrigues Maciel, de 54 anos, e a sua filha, Andreia Rodrigues Maciel, de 34 anos, em Antônio João, em 4 de junho de 2021.

O julgamento estava marcado para a terça-feira (30), mas teve que ser suspenso em virtude do bloqueio da BR-463, pelos indígenas de Mato Grosso do Sul em protesto à votação da Lei do Marco Temporal.

Inicialmente, as mortes foram investigadas como duplo homicídio, entretanto a tipificação mudou para feminicídio, depois que o acusado confessou o crime por meio de áudio enviado para o grupo da família no WhatsApp.

Ainda de acordo com depoimentos de familiares das vítimas, o acusado estava devendo dinheiro para Rosenilda. Segundo o irmão, ela teve um relacionamento com o suspeito e emprestou uma quantia em dinheiro a ele, que se recusava a pagar.

Jorcy Marques Ortiz, se entregou na delegacia de Antônio João no dia 7 de agosto de 2021 e depois foi transferido para Ponta Porã onde foi recebido com protesto de moradores.

O ex-candidato a vereador disse em depoimento que apenas queria dar um susto nas duas. Segundo o autor, elas insistiam em cobrar uma dívida referente a venda de uma propriedade rural. Entretanto, segundo Rosenilda o acusado usou um cheque sem fundos.

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