Acusado de matar jovem em campinho é condenado a 12 anos de prisão
Douglas foi morto em um campinho de futebol por uma suposta dívida de R$ 100
Danielle Errobidarte –
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Josimar Barros Chalega, acusado de matar Douglas Júnior Gomez Ojeda, no dia 25 de setembro de 2021, foi condenado a 12 anos de prisão durante julgamento ocorrido nesta terça-feira (6) no Tribunal do Júri da Capital. Douglas foi morto em um campinho de futebol por uma suposta dívida de R$ 100. A família contrariou a versão.
O juiz Carlos Alberto Garcete considerou que Josimar não tinha antecedentes criminais ou agravantes, além do réu ter confessado o crime. O regime inicial de cumprimento da pena é o fechado.
O julgamento estava marcado para o dia 18 de abril, mas precisou ser remarcado. À época, a família concedeu entrevista ao Jornal Midiamax e afirmou que o autor era conhecido no bairro por desentendimentos.
A tia Angélica Furtado Gomes da Mota, de 34 anos, lembrou que Douglas era o mais velho dos quatro irmãos, e que sua irmã – mãe de Douglas – precisou passar por tratamento psicológico desde a morte do filho. “O Douglas era quem sustentava a casa. Depois da perda nossa família se desestruturou. Minha irmã não tem mais força para nada. Até hoje não superamos”, lamenta.
Angélica lembrou que a família era unida e que Douglas costumava frequentar a casa dela. Atualmente, ela e a irmã moram uma ao lado da outra. “Ele era um menino muito amoroso, carinhoso, recém tinha saído do quartel e estava trabalhando com carteira registrada em uma marcenaria”, relembra.
Segundo a tia, o autor seria conhecido no bairro por desentendimentos com os vizinhos. “Ele sempre caçou confusão com a vizinhança, as pessoas do bairro tinham muito medo dele. Por isso eu, minha irmã, meu cunhado, primos do Douglas e familiares fazemos questão de ir no julgamento”, afirma.
Assassinato
Douglas foi assassinado a tiros na esquina da Rua Yokohama com a Avenida Américo Brasiliense, em Campo Grande. Moradores que ouviram os disparos chegaram a acionar o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), mas ele não resistiu e morreu ainda no local.
No dia seguinte ao crime, moradores da Vila Almeida relataram que confusões eram constantes na região, com tumultos, aglomerações, uso de drogas e consumo de bebidas alcoólicas.
“No fim de semana tem tumulto, bebedeira e usuários de droga. Todo fim de semana é isso, muitos jovens usando drogas, estava demorando para isso acontecer”, relatou um comerciante próximo ao local. O pai do autor do crime disse que, na hora do ocorrido, tentou segurar o filho, que acabou fugindo. Muito abalado, ele disse que o filho se envolveu com jogo, drogas e bebida. “Resultou nisso”, lamentou.
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