Na última semana, foi expedido alvará de soltura para o idoso de 60 anos, acusado de matar a própria neta em Aral Moreira, a 372 quilômetros de Campo Grande. Ele foi solto já que foi esgotado o prazo da prisão, sem que a denúncia fosse apresentada.

Ainda em dezembro, o (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) se manifestou, esclarecendo que após a prisão do em novembro de 2022, foi verificada necessidade de mais diligências.

Isso, para que todos os fatos fossem esclarecidos, sendo o inquérito devolvido à delegacia para continuidade das investigações. Portanto, transcorrido o prazo legal da prisão do idoso sem que o MPMS tenha conseguido oferecer a denúncia, foi feito pedido para revogação da prisão.

Já em 12 de janeiro, a juíza Thielly Dias de Alencar Pitthan, da 1ª Vara Criminal de , foi favorável à manifestação. Com isso, foi expedido alvará de soltura do idoso e o caso segue em investigação.

Preso por suspeita de matar a neta

Conforme as investigações da Polícia Civil, o idoso já ameaçava a própria filha de morte. A mulher é da menina que foi assassinada e vivia com o pai.

Assim, no dia do crime, a mulher teria saído de casa para dormir fora, por medo das ameaças. Então, ela levou o filho mais novo, de 5 anos.

Já no domingo ela retornou e buscou a filha. Foi quando a menina começou a passar mal e a vomitar o líquido preto. A suspeita é que seja óleo de motor.

Como a criança é portadora de necessidades especiais, foi identificado que o avô teria feito a menina ingerir o óleo. Após passar mal, a criança acabou falecendo.

Ainda na aldeia, o idoso foi detido pelas lideranças. Conforme a Polícia Civil, a permanência dele no local também resultava em risco de vida para o autor.

O idoso responde por homicídio doloso qualificado e chegou a ser preso em flagrante, depois preso preventivamente.