Nesta sexta-feira (20), procurador José Luis Torres e comissário-geral César Silgueiro falaram à imprensa paraguaia sobre as investigações do atentado contra o prefeito José Carlos Acevedo. Ele foi vítima de tentativa de execução na terça-feira (17), quando saía da prefeitura.

Conforme relatado pelas autoridades, nesta sexta foram solicitadas prisões de quatro pessoas, supostamente envolvidas no atentado. No entanto, conforme o Última Hora, não foi esclarecido se seriam executores ou mandantes do crime.

Além da polícia do Paraguai, também atua na região de fronteira para apurar o crime contra o prefeito. Uma mulher foi presa na manhã de quinta-feira (19), no bairro General Genez, em .

Segundo informações da Polícia Nacional, uma das armas usadas no crime, uma Glock 17, após exames periciais, pertencia a Fernando Javier Lezcano Gimenez, o “Gordo”, morto em 2017. A pistola foi entregue à viúva, identificada como Mirta Raquel López Benitez.

A polícia paraguaia também investiga a possibilidade de um dos envolvidos no atentado ao de Pedro Juan Caballero, cidade que faz fronteira com , estar ferido. Segundo informações, agente que estava à paisana disparou contra os pistoleiros que atacaram José Carlos Acevedo.

De acordo com a Polícia Nacional, o agente passava pelo local onde o prefeito conversava com um jornalista, após ter saído de uma reunião. Ao perceber o movimento, ele teria disparado contra um dos criminosos com uma pistola 9 milímetros.

O agente relatou em seu depoimento que estava a meio quarteirão do local do incidente e, quando os assassinos fugiram em um carro, ele atirou neles. Por isso, existe a hipótese de que um dos pistoleiros tenha ficado ferido. Um dos disparos atingiu um cano na rua.

A identidade da testemunha está mantida em segredo a fim de evitar que sofra alguma retaliação, segundo informações da polícia paraguaia. O veículo que os pistoleiros utilizaram foi encontrado completamente incinerado com vestígios de tiros nas portas.