A menina de 12 anos que pediu ajuda na escola onde estuda, nesta segunda-feira (27), após ser vítima de estupro cometido pelo primo durante anos, em , disse que resolveu contar o caso depois de saber dos relatos da atriz Klara Castanho. O caso da atriz ganhou repercussão nacional depois que informações sobre abuso, e entrega de legalmente para a adoção vieram à tona.

A menina teve uma crise de pânico na escola depois que soube do caso da atriz e a Polícia Militar chegou a ser chamada. Os militares encaminharam a garota para a Depca (Delegacia Especializada de à Criança e ao Adolescente). A mãe da menina prestou depoimento.

Na delegacia, a mãe da garota falou que há cinco anos precisou deixar a sua filha por uma semana, na casa de sua irmã para trabalhar e após buscá-la ouviu o relato da menina que contou ter sido abusada pelo primo. A mulher relatou que conversou com a irmã e com o sobrinho, que negou os fatos.

Portanto, ela não teria registrado o boletim de ocorrência. A mulher ainda disse na delegacia que não acredita que a filha tenha sido abusada pelo sobrinho, e que a menina vem sofrendo bullying na escola o que poderia ter desencadeado a crise.

Mas, durante seu depoimento a uma psicóloga na delegacia, a menina confirmou os abusos, dizendo que o primo abusava dela passando as mãos em suas partes íntimas. Na época, o menino tinha 15 anos, e a vítima teria sido estuprada até os 8 anos.  

A denúncia

Polícia Militar foi acionada para ir até a escola e uma policial feminina da equipe da 10ª CIPM (Companhia Independente da Polícia Militar) conversou com a aluna. Ela contou que, desde os 3 até os 8 anos de idade, sofreu abusos por parte do primo, que na época tinha aproximadamente 15 anos. A menina disse que chegou a contar para a mãe sobre os fatos, quando tinha 7 anos, mas que ela não acreditou na história. 

A mãe só foi acreditar quando a tia da vítima conversou com ela. Os abusos teriam parado quando a menina tinha 8 anos, mas ela se sente constrangida e atormentada pelo que aconteceu. Foi na escola que a criança pediu ajuda. A mãe da menina foi chamada para ir até a escola e disse que sabia do ocorrido, que já tinha conversado com a filha. Ela ainda questionou se precisava ir até a delegacia, sendo advertida que sim.