Mais de 400 cabeças de gado do narcotraficante Jarvis Pavão são leiloadas no Paraguai
Criminoso está preso no Estabelecimento Penal Federal de Brasília
Arquivo –
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Um lote de 466 cabeças de gado pertencentes ao narcotraficante Jarvis Chimenes Pavão vai a leilão nesta sexta-feira (25). Os animais foram confiscados pela Senabico (Secretaria Nacional de Bens Apreendidos e Confiscados), juntamente com uma propriedade rural denominada ‘4 filhos’, e onde foi preso em 29 de dezembro de 2009.
De acordo com informações da ministra da Secretaria Nacional de Bens Apreendidos e Apreendidos, Teresa Rojas, em entrevista à Rádio Monumental 1080 AM, os animais já estão arrolados na sentença de um dos processos contra o criminoso.
A ministra explicou que em uma primeira fase da investigação, o bem suspeito de ser produto de uma operação ilegal é apreendido e entregue ao Senabico para mantê-lo em boas condições, além de garantir sua produtividade e sua conservação até o processo criminal.
Ainda de acordo com Rojas, alguns casos decorrem vários anos até que seja realizado o julgamento oral e público, onde o Tribunal de Sentença ordena o confisco dos bens e depois passa ao Tribunal de Execução para executar a sentença e posterior leilão.
Pavão passou por interrogatório no dia 17 de setembro de 2021, no âmbito da Operação Maré Alta, realizada em 2010. Na época, a Polícia Federal identificou esquema de tráfico de drogas comandado por Pavão, que estava preso, e prendeu integrantes da organização criminosa em vários estados.
Ele foi interrogado por videoconferência, pelo juiz federal Vitor Figueiredo de Oliveira, de Ponta Porã. Ainda nesta semana, testemunhas do processo, 15 agentes federais foram ouvidos em audiências. Realizada em 2010, a operação resultou em denúncia, que foi recebida em 2014.
Jarvis está atualmente detido no Estabelecimento Penal Federal de Brasília (DF). Ele teve uma última condenação em abril deste ano, pela 7ª Vara Federal de Porto Alegre. Pavão foi condenado a 16 anos e 5 meses por tráfico internacional de drogas e associação internacional para o tráfico.
Conforme denúncia do MPF (Ministério Público Federal), a organização criminosa liderada por Pavão adquiria os carregamentos de drogas no Paraguai e distribuía a diversos grupos no Rio Grande do Sul. Os crimes ocorreram entre 2015 e 2016, época em que Jarvis estava preso no Paraguai.
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