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Polícia

Mais de 10 anos após operação que desmembrou quadrilha, Jarvis Pavão é interrogado

Operação mirou em esquema de tráfico comandado pelo réu
Arquivo -
Pavão quando deu entrada no Presídio Federal de Brasília
Pavão quando deu entrada no Presídio Federal de Brasília

Passou por interrogatório na tarde desta sexta-feira (17) Jarvis Chimenes Pavão, no âmbito da Operação Maré Alta, realizada em 2010. Na época, a Polícia Federal identificou esquema de tráfico de drogas comandado por Pavão, que estava preso, e prendeu integrantes da organização criminosa em vários estados.

Pavão foi interrogado por videoconferência, pelo juiz federal Vitor Figueiredo de Oliveira, de Ponta Porã. Ainda nesta semana, testemunhas do processo, 15 agentes federais foram ouvidos em audiências. Realizada em 2010, a operação resultou em denúncia, que foi recebida em 2014.

Jarvis está atualmente detido no Estabelecimento Penal Federal de Brasília (DF). Ele teve uma última condenação em abril deste ano, pela 7ª Vara Federal de . Pavão foi condenado a 16 anos e 5 meses por tráfico internacional de drogas e associação internacional para o tráfico.

Conforme denúncia do MPF (Ministério Público Federal), a organização criminosa liderada por Pavão adquiria os carregamentos de drogas no e distribuía a diversos grupos no . Os crimes ocorreram entre 2015 e 2016, época em que Jarvis estava preso no Paraguai.

A droga entrava no país por Ponta Porã e municípios próximos e era levada por motoristas e batedores. Logo após a extradição de Pavão ao Brasil, ele foi intimado. Ele acabou condenado, devendo permanecer detido em Brasília.

Operação Maré Alta

Conforme a Polícia Federal, a operação, na época, prendeu 9 pessoas em e também cumpriu mandados em São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná. A princípio, o esquema criminoso comandando por Jarvis Pavão era o de tráfico internacional de drogas. O entorpecente entrava no país através da divisa com o Paraguai.

Jarvis foi preso no final de 2009, por agentes do Paraguai e permaneceu na penitenciária Tacumbu, em Assunção. Só anos depois, em dezembro de 2017 ele foi extraditado para o Brasil e inicialmente incluído no Presídio Federal de Mossoró (RN). Depois, acabou transferido para Brasília (DF). No Brasil, ele tem condenações por tráfico internacional e lavagem de dinheiro.

Naquele dia 7 de outubro de 2010, uma quinta-feira, os agentes federais cumpriram 15 mandados de prisão e outros 15 de busca e apreensão, todos expedidos pela Vara Federal Criminal de Ponta Porã. As cidades alvo da ação foram Gravataí (RS), Gramado (RS), Ponta Porã, , Três Lagoas e Campo Grande.

Dos alvos, 5 já estavam presos. Ainda durante as investigações foram apreendidos 82 quilos de cocaína e um comprador foi preso no Rio Grande do Sul. Na operação atuaram 100 agentes.

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