‘Ela saiu pedindo socorro e perdeu muito sangue’, diz amigo de morta por atirador no Universitário
Os dois estavam sentados em frente a uma reserva, quando autor se aproximou em carro e efetuou os disparos
Henrique Arakaki, Danielle Errobidarte –
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O amigo da mulher, identificada apenas como Joice, morta a tiro no Bairro Universitário na noite dessa quarta-feira (15), disse que a vítima gritou por socorro ao ver o atirador – que estaria em um Uno branco – e conseguiu desviar de dois disparos. Ele relatou que o autor teria fugido sentido Bairro Itamaracá.
O rapaz, que terá a identidade preservada, disse ao Jornal Midiamax que conheceu Joice há três dias e, no momento do crime, os dois estavam sentados em um cobertor, numa área de mata, usando drogas. “Eram 20h quando vimos o carro se aproximar bem devagar e, de repente, ele olhou bem nos olhos dela, baixou o vidro e atirou”, afirma.
Ainda segundo a testemunha, o atirador seria careca e estaria de regata. “Quando ele chegou perto da placa de ‘pare’, viu nós dois que estávamos do outro lado da rua, mas como é contramão, ele não podia virar. Ele já chegou atirando. O primeiro e o segundo tiros não acertaram, mas o terceiro atingiu ela e ela já saiu gritando socorro, e eu também”, lembra.
Conforme explicado pelo amigo da vítima, eles se conheceram há três dias, mas Joice teria dito que estava recebendo ameaças de seu ex-marido. Ele disse ter visto a amiga ser atingida nas nádegas e perder muito sangue.
Joice chegou a ser socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), mas não resistiu. Segundo informações repassadas pela Deam, a vítima não estava com documentos pessoais e seria moradora de rua. “Uma das linhas de investigação é a possibilidade de ter sido praticado pelo ex-marido da vítima, de forma que nenhuma hipótese é descartada nesse primeiro momento”, informou a assessoria de imprensa.
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