Carros usados em ataque a sucessor de Minotauro são queimados na fronteira de MS

Foram usadas três camionetes e mais de 200 tiros foram disparados contra a mansão de Ederson Salinas

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Os três carros usados no ataque à mansão de Ederson Salinas, na noite dessa quinta-feira (24), em Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã, foram encontrados queimados logo após o ataque. Mais de 200 tiros foram disparados contra a mansão do sucessor de Minotauro.

O comissário Aníbal Franco disse que o objetivo dos pistoleiros era matar Ederson. Segundo o comissário, os pistoleiros chegaram em três veículos à mansão de Ederson, abrindo fogo contra a casa. Eles ainda conseguiram entrar na mansão, onde o sucessor de Minotauro  conseguiu se defender.

Houve troca de tiros e mais de 200 projéteis de diferentes calibres foram recolhidos na residência. A alguns quarteirões da mansão, outras três vans com várias pessoas interceptaram a viatura dos policiais chamados para o local e houve troca de tiros.

Prisão e liberdade de Ederson

Ederson foi preso em 19 de janeiro de 2020, em ação de policiais da Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos) e Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros) de Campo Grande, que atuavam na região de fronteira. Naquele dia, ele se envolveu em uma briga de trânsito e acabou preso com arma ilegal e ainda dinheiro sem procedência.

Após a prisão, foi descoberto que ele usava identidade falsa, se apresentando inicialmente como Edson Barbosa Salinas. Com a descoberta da real identidade de Ederson, a Polícia Federal chegou a se manifestar, alegando que ele era investigado por ser liderança do PCC e foi feito pedido de alerta por conta da prisão.

Pouco menos de um mês depois, Ederson foi liberado provisoriamente mediante pagamento de fiança, no valor de R$ 80 mil. A liberdade foi concedida com medidas cautelares como não se ausentar da cidade sem prévia autorização, recolhimento domiciliar no período noturno e comparecimento mensal ao juiz. 

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