Ferido com disparos de arma de fogo no pescoço e na testa, no início da tarde desta segunda-feira (25), na Vila Fernanda, seria autor da execução de Carlos André Isidio Acosta, de 21 anos. O crime aconteceu na última terça-feira (19), no Caiobá. O jovem chegou a ser identificado e o comparsa preso no mesmo dia.

Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, o adolescente — que é conhecido na região — foi ferido pelos e socorrido inconsciente pelo Corpo de Bombeiros. Ele é apontado como autor do tiro que matou Carlos André na última terça-feira e chegou a ser identificado pela polícia, mas não foi encontrado no dia do crime.

Segundo a Santa Casa, o rapaz sofreu disparos na cervical, tórax, dorso e boca e está em estado gravíssimo. Ainda de acordo com informações repassadas pela polícia, o adolescente seria chefe de uma quadrilha especialista no furto de Fiat Uno. Em outubro de 2021, o jovem foi apreendido pela Polícia Civil, mas acabou liberado. Na época, várias partes dos veículos desmontados foram encontradas em na Nhanhá e no Caiobá.

Meses depois, em dezembro, o jovem teria se envolvido em um acidente de trânsito, quando mãe e filha — de 47 e 14 anos — foram atropeladas. Testemunhas contaram no dia do acidente que o adolescente seria o autor do atropelamento e que ele era normalmente visto na região armado, intimidando moradores e fazendo manobras com carros e motos.

Tentativa de execução

O adolescente estaria acompanhado de outro jovem, também com aproximada de 16 a 17 anos, quando foi alvo dos disparos de arma de fogo. Os dois foram atingidos com tiros na região da cabeça, sendo que um sofreu ferimentos no pescoço e testa e o outro na bochecha.

Inconsciente, o jovem que seria o autor da execução de Carlos foi encaminhado para a Santa Casa de . Já o amigo conseguiu ir até a casa onde mora, onde pediu socorro e foi atendido pelos bombeiros. Equipes policiais foram ao local e é investigada a possibilidade de crime de vingança.

Morto a tiro

Moradora do Bairro Portal Caiobá, em Campo Grande, relatou ao Jornal Midiamax que ouviu muitos gritos e um único tiro, que acabou na execução de Carlos André. A testemunha contou que estava sentada na varanda quando ouviu vários gritos, um tiro e muita correria.

Ela ainda contou que ouviu quando a irmã de Carlos pediu para ele entrar correndo, momento em que a vítima tentou sair do local, mas acabou atingida. Carlos foi colocado dentro do carro da família e levado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Coophavila, não resistiu e morreu com ferimento no tórax.

O criminoso estava na companhia de outro homem, em uma motocicleta, de cor escura, e seria conhecido no bairro como ‘Juninho’. Ele já teria ameaçado Carlos de morte, inclusive, um mês antes, quando foi até a residência da vítima.