Preso em operação da PF que vendia artigos de luxo não ficou nem 72 horas na cadeia
Pagou fiança de R$ 11 mil
Arquivo –
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Foi solto ainda no fim de semana, o empresário preso durante a deflagração da Operação Harpócrates, que foi deflagrada no dia 26 deste mês contra lavagem de dinheiro e descaminho, de empresários que faziam a venda de produtos de luxo sem pagar pelos impostos no Brasil.
O empresário não chego a ficar 72 horas preso. Ele pagou uma fiança de R$ 11 mil sendo liberado no sábado (29). A decisão foi do juiz Dalton Igor Kita Conrado, da 5º Vara Federal. Anteriormente, o magistrado é quem havia decretado a prisão preventiva do empresário.
Agora, o empresário fica proibido de se ausentar da cidade, com recolhimento domiciliar noturno e nos dias de folga e monitoramento eletrônico por 180 dias.
No dia da operação foram feitas apreensões com auxílio de guincho da Polícia Federal na loja, que fica em um hotel na Avenida Afonso Pena, em Campo Grande, e abastece até mesmo sertanejos famosos de todo o Brasil. Entre os itens apreendidos estão aparelhos eletrônicos, celulares, fones, tablets.
Na internet, a loja oferece como destaque celulares lançamento da Apple. Do hotel estão sendo levados patinetes, motos elétricas, ventiladores e celulares da loja que funciona nas dependências do hotel há aproximadamente oito anos. Os alvos, donos da empresa, costumam ostentar nas redes sociais carros de luxo.
Foram cumpridos 1 mandado de prisão e 14 de busca e apreensão. Os agentes também foram até um condomínio, no bairro Morumbi. Durante as investigações, identificou-se a continuidade na comercialização de produtos eletrônicos estrangeiros, sem o devido registro de importação.
A logística
Lojistas de Campo Grande usavam doleiros para enviar dinheiro para fornecedores de mercadorias no Paraguai; em seguida, promoviam a entrada dos produtos eletrônicos no Brasil, sem fazer o pagamento do imposto. Eles usavam empresas de fachada para expedir notas fiscais para justificar a entrada das mercadorias; e por fim, os equipamentos eram revendidos no mercado nacional.
A investigação iniciou-se em 21 de novembro de 2019 e durante o seu curso foram realizadas apreensões de mercadorias descaminhadas bem como investigada a situação patrimonial dos envolvidos.
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