Ex-guardas municipais réus na Omertà que voltaram para prisão têm liberdade negada
Eles tiveram a prisão preventiva decretada em março
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Dois meses após voltarem para a prisão, os ex-guardas municipais Alcinei Arantes da Silva, Eronaldo Vieira da Silva e Rafael do Carmo Peixoto tiveram novo pedido de liberdade provisória negado. A intenção era de embargar decisão de março, que colocou os réus de volta na prisão após eles passarem aproximadamente 7 meses em liberdade.
Conforme publicação no Diário da Justiça, continuam presentes os motivos autorizadores da manutenção da prisão, relacionados à materialidade e indícios de autoria dos crimes imputados aos réus e risco à ordem pública. Também foi pontuado pelos desembargadores da 1ª Seção Criminal que não é recomendada aplicação de medidas cautelares em casos de crimes que ultrapassem a pena dos 4 anos de reclusão.
A decisão aponta que não há como ser revogada a prisão dos réus, que respondem pelos crimes de extorsão, organização criminosa armada, corrupção passiva e constituição de milícia privada. Também que, mesmo que as condições pessoais sejam favoráveis, não garantem o direito dos réus de responderem ao processo em liberdade.
Os embargos infringentes foram rejeitados e os réus devem continuar presos.
Liberdade e retorno à prisão
Os três acusados ganharam liberdade mediante cumprimento de medidas cautelares em agosto de 2020. No entanto, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) entrou com recurso solicitando retorno dos réus à prisão, que foi concedido.
Os ex-guardas foram soltos por decisão da 1ª Vara Criminal de Criminal de Campo Grande, em 13 de agosto. De acordo com a decisão do juiz Roberto Ferreira Filho, apesar da gravidade dos crimes apontados, em relação a suposta organização criminosa, a Justiça entendia que Rafael, Alcinei e Eronaldo, em tese, “compõem o núcleo de apoiadores ao lado de diversos outros acusados, ou seja não possuem posição de destaque, nem posição privilegiada na hierarquia da organização”.
Omertà
A Operação Omertà teve a primeira fase deflagrada em setembro de 2019, para desarticular organização criminosa ligada a execuções em Campo Grande. A ação foi desencadeada pelo Garras e Gaeco, com apoio de outras forças policiais no cumprimento dos mandados de prisão e busca e apreensão.
Os ex-guardas foram presos já na primeira fase. A Omertà teve ao todo seis fases, sendo a última delas a Arca de Noé, que atingiu o jogo do bicho. Além disso, na última ação em dezembro de 2020 foi feito o fechamento do Pantanal Cap.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Desembargadores em MS retiram tornozeleiras mas continuam afastados
Todos permanecem afastados do Tribunal Pleno
Moradores vivem com lamaçal e enxurradas nas crateras em ruas do Noroeste a cada chuva
Crateras e enxurradas causadas pelas precipitações
Governo anuncia liberação de R$ 7,66 bilhões em emendas para a próxima 2ª
O texto abriu prazo até 31 de dezembro para os beneficiários das “emendas Pix”
Ex-superintendente lutou com adolescente pra tentar se defender de ser assassinado: O que se sabe
Depois de entrar na casa, adolescente demorou cerca de 1h30 para matar Roberto Figueiredo
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.