Congresso do PT termina com abuso sexual em Campo Grande

Partido só decidiu 6 dias depois do crime que vai registrar o caso na polícia

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Congresso foi realizado na sede do partido em Campo Grande
Congresso foi realizado na sede do partido em Campo Grande

Congresso estadual da Juventude do Partido dos Trabalhadores, realizado no último sábado (27), em Campo Grande, terminou em caso de polícia que só veio à tona uma semana depois. Durante confraternização entre filiados, uma jovem foi abusada sexualmente por um filiado do partido. O caso será investigado pela Polícia Civil.

Presidente estadual do PT em Mato Grosso do Sul, Vladimir Ferreira disse ao Jornal Midiamax que o congresso da Juventude petista era realizado no prédio da sede da legenda em Campo Grande, localizada no Centro.

Após o evento que reuniu filiados de todo o Estado, houve confraternização entre os jovens. Em certo momento da festa, segundo o presidente do PT-MS, um estudante que é filiado no PT de São Paulo abusou sexualmente de uma jovem que é filiada do partido na Capital.

O crime teria ocorrido em uma das salas da sede do partido. Não há detalhes das circunstâncias do abuso e porque a Polícia Militar não foi acionada.

Seis dias após o caso, nesta sexta-feira (3), mulheres que integram o coletivo feminino do partido se reuniram e decidiram que o caso será encaminhado à Polícia Civil. Boletim de ocorrência deve ser registrado na Casa da Mulher Brasileira.

Questionado sobre o tempo entre o crime e a decisão de levar a situação até as autoridades, o presidente do partido afirmou que o caso foi tratado de perto pelas mulheres do coletivo feminino e que a prioridade nos primeiros dias após o crime foi dar apoio à vítima.

Em razão do autor do abuso ser filiado ao PT de São Paulo, o diretório estadual de Mato Grosso do Sul repassou os fatos à direção do estado vizinho, que irá apurar o caso e determinar se haverá afastamento ou expulsão do jovem.

O Jornal Midiamax entrou em contato com integrantes da Juventudade do PT, mas ninguém quis comentar o assunto. À reportagem, a DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) informou que nenhum boletim de ocorrência a respeito do fato foi registrado até o momento. 

Conteúdos relacionados