Na última quinta-feira (18), empresário alvo da Operação Omertà teve novo pedido de negado no STJ (Superior Tribunal de Justiça). A decisão deve ser publicada no Diário da Justiça na segunda-feira (22), com a negativa de prisão domiciliar para Jamil Name.

Conforme a decisão do ministro relator Rogério Schietti Cruz, a defesa do réu pede a substituição da prisão para domiciliar. Atualmente, Name está detido no Presídio Federal de Mossoró (RN), onde teve a permanência ‘renovada' por juiz corregedor até outubro de 2021.

Conforme o relatório do ministro, o réu tem contra ele 6 mandados de prisão e já teve decisão da 2ª Vara Criminal de indeferindo a revogação da prisão ou substituição por regime domiciliar. Além disso, também houve negativa do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre pedido semelhante, em janeiro.

O ministro indeferiu o pedido e solicitou informações ao TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), sobre o andamento do processo.

Omertà

A Operação Omertà teve a primeira fase deflagrada em setembro de 2019, para desarticular ligada a execuções em Campo Grande. A ação foi desencadeada pelo Garras e , com apoio de outras forças policiais no cumprimento dos mandados de prisão e busca e apreensão.

Name foi preso na primeira fase, junto com o filho Jamil Name Filho. A Omertà teve ao todo seis fases, sendo a última delas a Arca de Noé, que atingiu o jogo do bicho. Além disso, na última ação em dezembro de 2020 foi feito o fechamento do Pantanal Cap.