Após mais de um ano, delegado Obara deixa de ser monitorado por tornozeleira eletrônica

Foi feita desativação e retirada do aparelho

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Nesta segunda-feira (8), foi emitida certidão da desativação e retirada da tornozeleira eletrônica do delegado Márcio Shiro Obara, réu em processos da Operação Omertà. O delegado deve a liberdade provisória concedida em agosto de 2020, mediante pagamento de fiança e uso da tornozeleira.

Após prorrogações do prazo para retirada da tornozeleira, agora o réu responde em liberdade e sem a monitoração eletrônica. Obara foi posto em liberdade após decisão em pedido feito na 1ª Vara Criminal, mediante pagamento de R$ 26.125 e outras medidas cautelares, como recolhimento domiciliar noturno.

Obara responde pelos crimes de corrupção passiva e obstrução à Justiça. As investigações apontaram que o delegado, então titular da DEH (Delegacia Especializada de Homicídios) apurava as execuções de Ilson Martins Figueiredo, Alberto Aparecido Roberto Nogueira, o Betão, e do policial civil Anderson Celin Gonçalves da Silva.

Para impedir o avanço das investigações, o agente de Segurança Pública de Mato Grosso do Sul teria recebido valor indevido, para ‘blindar’ líderes da organização criminosa. O delegado ainda teria recebido R$ 100 mil para frear a investigação da morte de Figueiredo. Para o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), a autoridade policial, em exercício da profissão, deu proteção criminosa a líderes da organização.

O delegado foi detido na terceira fase da Operação Omertà, em junho de 2020.

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