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Polícia

Antes de ser assassinado no Monte Castelo, jovem havia escapado da morte 3 vezes

Ele teria sido alvo de vingança por outro homicídio ocorrido recentemente
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Imagem da calçada onde fica oficina em que Kelvy foi morto na noite de sexta
Imagem da calçada onde fica oficina em que Kelvy foi morto na noite de sexta

Kelvy Gonçalves de Almeida, de 25 anos, mais conhecido como ‘Peitinho’, já havia sido alvo de tentativa de homicídio três vezes, bem como foi autor de outra tentativa de homicídio quando adolescente. O rapaz foi assassinado na noite desta sexta-feira (5), em uma oficina localizada na Avenida Monte Castelo, no bairro Monte Castelo, em Campo Grande. A Polícia Civil já identificou um dos suspeitos e segue com as investigações.

Conforme apurado, tentaram matar Kelvy pela primeira vez em 2014, no dia 30 de abril às 21h40. No dia 22 de agosto do mesmo, às 20h42, tentaram matá-lo novamente e, por fim, a última tentativa de homicídio havia ocorrido no dia 29 de maio de 2015, às 12h50. Também em 2014, ele havia atentado contra um rapaz após uma desavença por causa de sua vizinha no bairro Guanandi. 

A vítima estava com um homem que esbarrou acidentalmente a porta do carro em uma vizinha de Kelvy. À época, Kelvy e um comparsa iniciaram uma discussão com o grupo e o perseguiram de carro. Na ocasião, um dos amigos do homem que havia esbarrado a porta do carro foi atacado por Kelvy e levou várias facadas. Além disso, Kelvy também tinha outras passagens por furto e furto qualificado, desde quando era adolescente.

Homicídio de Kelvy

Morto na noite desta sexta, Kelvy pode ser sido alvo de acerto de contas ligado a outro assassinato. Informações são de que o rapaz teria matado há poucos dias João Cordeiro dos Santos Neto, de 29 anos. Conforme apurado pelo Midiamax, testemunhas explicaram que Kelvy estava na oficina, em frente a um residencial de quitinetes, quando os executores chegaram. Houve uma discussão, o grupo tomou a arma dele, uma pistola, e o matou com a própria pistola. Vizinhos ouviram primeiro cerca de quatro disparos e, logo em seguida, cerca de mais seis.

Os autores fugiram em uma moto e em um automóvel Gol preto. Não há detalhes sobre quantos eram. Testemunhas informaram que o grupo teria ido ao local cobrar uma dívida financeira, bem como acertar as contas pelo assassinato de João ocorrido dias atrás, no Jardim Presidente. Kelvy seria o principal suspeito da morte de João, crime supostamente cometido por motivação passional.

Os relatos são de que João era ex-namorado da namorada de Kelvy. A desavença foi acentuada depois que João teria ajudado a ex a encontrar uma moto para ela comprar. A Polícia Civil investiga o caso e ainda não divulgou detalhes do caso. Testemunhas também apontaram a morte de Kelvy como fruto de uma disputa pelo controle da região norte da cidade.

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