Acusado de matar professora a tiros em MS é condenado a mais de 26 anos

Ele foi a júri popular pelo feminicídio

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Angela foi morta a tiros pelo ex
Angela foi morta a tiros pelo ex

Foi a julgamento nesta quarta-feira (10) Carlos Roberto Filho, 61 anos, pelo feminicídio de Angela Maria Jorge em Três Lagoas, a 323 quilômetros de Campo Grande. O crime aconteceu em novembro de 2019 e Carlos ainda atirou contra a própria cabeça, foi socorrido e chegou a ficar internado.

Carlos foi condenado a 26 anos e quatro meses de prisão pelo feminicídio. Angela era diretora da Escola Estadual Bom Jesus e, no dia do crime, a Polícia Civil encontrou uma testemunha que estava com ela, em um baile de terceira idade.

O homem relatou que a vítima pediu para levá-la para casa, momento que Carlos teria dito que levaria Angela. Ela teria se recusado a ir, quando o suspeito teria sacado a arma de fogo e disparado duas vezes no peito de Angela. Em seguida, ele atirou contra a própria cabeça. A testemunha contou à polícia que Carlos tinha um relacionamento com a diretora.

Carlos era ex-namorado da diretora e a encontrou no baile, dançando com outra pessoa. Ele teria ficado com ciúmes, abordado a mulher, mas ela saiu da festa e foi seguida pela suspeito. Na rua, ele atirou em Angela e na própria cabeça. Os filhos de Angela e Carlos presenciaram o crime.

Ainda após o crime, populares apontaram um veículo Fiat Pálio de cor branca estacionado próximo ao lugar do crime, como sendo do suspeito. O carro estava aberto e com a chave na ignição. A polícia encontrou uma carteira com os documentos pessoais de Carlos e um bilhete escrito por ele, com a confissão do crime.

No bilhete estava escrito: foi pela pessoa que tanto amo, mas não foi correspondido por isso que eu vou, mas ela vai junto.

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