A partir do Mato Grosso, golpista articulou fraudes na previdência em cidades de MS

Foi identificado como Everson Santos Silva, um dos chefes de esquema criminoso ligado a fraudes da previdência, desarticulado pela Polícia Federal nesta terça-feira (09), durante a Operação MG2. A partir do Mato Grosso, o investigado coordenou golpes em Mato Grosso do Sul. Ele, que foi preso na ação, agia em parceria com a irmã, outro […]

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Foi identificado como Everson Santos Silva, um dos chefes de esquema criminoso ligado a fraudes da previdência, desarticulado pela Polícia Federal nesta terça-feira (09), durante a Operação MG2. A partir do Mato Grosso, o investigado coordenou golpes em Mato Grosso do Sul. Ele, que foi preso na ação, agia em parceria com a irmã, outro alvo da operação.

De acordo com o site Gazeta Digital, Everson foi capturado em Várzea Grande (MT). Na casa dele, no bairro Princesa do Sol, foram encontrados fotos 3×4, documentos falsos, atestados médicos falsos, carimbos, chips de celulares e até mesmo insumos usados para forjar engessamento de braços. 

Conforme já noticiado, os policiais federais foram às ruas para cumprimento de dois mandados de busca e apreensão na cidade de Várzea Grande. Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal de Campo Grande.  A investigação teve início em julho de 2018, após a prisão realizada pela Polícia  Civil de Fátima do Sul, de um dos investigados, por uso de documento falso.

Naquela ocasião, foram apreendidas seis Carteiras Nacionais de Habilitação falsas, todas com a fotografia do investigado, e que teriam sido utilizadas para efetuar pedidos de benefícios previdenciários em diferentes cidades  de Mato Grosso do Sul, como Fátima do Sul, Três Lagoas, Bataguassu e Ponta Porã.   

À época, foram apreendidos diversos atestados médicos suspeitos, requerimentos de benefícios previdenciários com os nomes que constam dos documentos falsos arrecadados em poder do investigado e radiografias. 

Constatou-se ainda que o investigado teria obtido sucesso na concessão de alguns dos benefícios. Durante a investigação, foram encontrados indícios de que o crime teria sido planejado e coordenado por pessoa residente na cidade de Várzea Grande.  Por este motivo, foram expedidos os mandados que resultaram na prisão em flagrante do chefe da organização.

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