Trio que tentou matar PM a tiros para vingar amigo vai a júri popular
O juiz Rodrigo Barbosa Sanches, da 1ª Vara de Ivinhema, decidiu que os três homens presos por atirar contra um policial militar, em frente ao quartel da cidade, serão levados a júri popular. O trio chegou a ser autuado em flagrante e agiu para vingar o amigo, que havia sido morto pelo policial em uma […]
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O juiz Rodrigo Barbosa Sanches, da 1ª Vara de Ivinhema, decidiu que os três homens presos por atirar contra um policial militar, em frente ao quartel da cidade, serão levados a júri popular. O trio chegou a ser autuado em flagrante e agiu para vingar o amigo, que havia sido morto pelo policial em uma briga ocorrida instantes antes.
Consta nos autos que na madrugada no dia 25 de janeiro deste ano, no bairro Vitória,onde fica a sede da 2ª Companhia da PM, L.M.B., C.C.S.F. e L.G.A.V. tentaram matar o policial. O servidor afirmou que conduzia seu veículo após a briga, ocasião em que os suspeitos se aproximaram e atiraram contra ele que, para se proteger, seguiu rumo ao quartel.
Eles estavam em uma picape saveiro e, ao se aproximarem da unidade, atiraram novamente contra o militar, que se escondeu atrás de um muro e em seguida revidou. O trio fugiu do local, mas foi identificado e preso. O Ministério Público Estadual ofereceu denúncia, que foi recebida pelo juiz. Em seguida, o magistrado os pronunciou.
A morte
Conforme noticiado à época, Gustavo Henrique Azevedo da Silva, de 19 anos, foi morto por um policial militar de folga após confusão em um posto de combustíveis na cidade de Ivinhema. Uma outra pessoa foi ferida na perna e o policial alega que disparou depois de ser agredido, além de ter sido alvo de disparos.
A PM fazia rondas pela Avenida Brasil, quando ao passar perto do posto, se deparou com uma aglomeração de pessoas. Na ocasião viram a vítima caída. Testemunhas afirmaram que momentos antes houve uma briga e o motorista de um carro preto foi agredido, ocasião em que teria dado um tiro.
A equipe iniciou buscas pelo suspeito, quando ele se apresentou ao quartel, identificando-se como um soldado da PM. Ele então foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil, onde relatou sua versão sobre o ocorrido. O PM alegou que estava com amigos no pátio do posto de combustíveis, quando um deles se envolveu em uma briga.
O policial afirmou que tentou separar e chamou os amigos para irem embora do local. Porém, quando todos estavam dentro do veículo, Gustavo e outras pessoas teriam supostamente cercado o automóvel. Gustavo teria dado um soco do PM que, ao perceber que a vítima fez menção de pegar algo na cintura, atirou uma vez com pistola.
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