Terror sem fim: polícia investiga se mais vítimas de serial killer estão enterradas em imóveis de Campo Grande

A Polícia Civil ainda investiga possíveis outras vítimas do pedreiro serial killer Cleber de Souza Carvalho, 43 anos, preso na madrugada de sexta-feira (15) em Campo Grande. Até este domingo (17) sete corpos foram encontrados em terrenos e imóveis da Capital. Todas as vítimas foram homens que teriam contratado serviços de Cleber para reformas, e […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

A Polícia Civil ainda investiga possíveis outras vítimas do pedreiro serial killer Cleber de Souza Carvalho, 43 anos, preso na madrugada de sexta-feira (15) em Campo Grande. Até este domingo (17) sete corpos foram encontrados em terrenos e imóveis da Capital. Todas as vítimas foram homens que teriam contratado serviços de Cleber para reformas, e que acabaram sendo assassinadas pelo homem.

Segundo o delegado Carlos Delano, da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio) Cleber ainda está preso na delegacia para ser ouvido nos sete casos que foram descobertos. De acordo com o delegado existe a possibilidade de novas vítimas, o que está sendo investigado pela delegacia, como também, o desaparecimento de pessoas que possam se encaixar no perfil do serial killer.

No sábado (17) o corpo de Timoteo Pontes Roman de 62 anos foi encontrado. O aposentado foi morto a pauladas e o corpo jogado em um poço nos fundos da residência onde morava, na Vila Planalto. Vizinhos, que conheciam Timotio ficaram chocados com o crime, já que era conhecido e querido na região.

Vítimas do pedreiro

Roberto tinha 48 anos e estava desaparecido desde o dia 23 de junho de 2018. Ele foi visto pela última vez quando saía para trabalhar naquele dia no terreno, no Recanto dos Pássaros. Cleber contou para a polícia que matou Roberto, conhecido como ‘Cenoura’, quando o contratou para um serviço no terreno na Avenida José Roberto Barbosa, no Recanto dos Pássaros. Os dois teriam discutido e, com uma pancada na cabeça usando uma picareta, Roberto foi assassinado e enterrado no local.

No dia 11 de maio, um conhecido procurou a DEH para relatar o desaparecimento de José Jesus de Souza. Morador na Vila Nasser, ele tinha sido visto pela última vez por conhecidos no final de fevereiro e o amigo desconfiou ao ver que outras pessoas já estavam morando na casa dele, sem que ele tivesse se despedido. Segundo o amigo, ele conhecia José há aproximadamente seis anos e teve o último contato com ele em dezembro de 2019. José veio da Bahia e não tinha familiares em Mato Grosso do Sul. Após algum tempo sem notícia do vizinho, o amigo viu uma placa de vende-se na casa dele.

Hélio Taira desapareceu novembro de 2016. Conforme apurado, Cleber fazia reforma em uma residência na Vila Planalto e, na ocasião, Hélio foi contratado para prestar um serviço de jardinagem, oportunidade em que se desentenderam. Cleber matou o idoso e enterrou o corpo no local.

Já Claudionor estava desaparecido desde abril do ano passado. O corpo dele estava enterrado no mesmo terreno onde a terceira vítima foi encontrada, um terreno na região próximo ao Portal Panamá e Recanto dos Pássaros, oeste de Campo Grande. De acordo com as primeiras informações, Cleber matou Claudionor a pauladas, enterrou seu corpo e vendeu a moto da vítima na OLX.

Prisão serial killer

Cleber foi preso na última sexta-feira (15) e inicialmente seria suspeito de matar José Leonel Ferreira dos Santos, 61 anos. O idoso morava em uma casa na Vila Nasser e o corpo foi encontrado enterrado no quintal. Após sua prisão, veio à tona uma série de homicídios cometidos por ele. Para a polícia as vítimas de Cleber eram pessoas que viviam sozinhas e não tinham familiares ou conhecidos em Campo Grande.

Conteúdos relacionados