Federal vasculha talões de cheques e documentos em loja de carros em Campo Grande

Talões de cheques, documentos, boletos de financiamento estão sendo analisados por agentes da Polícia Federal na loja de revenda de carros, na Avenida Salgado Filho, que é alvo da operação Status da Polícia Federal contra lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. Agentes que estão cumprindo mandados de busca e apreensão vistoriam três carros sendo […]

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Talões de cheques, documentos, boletos de financiamento estão sendo analisados por agentes da Polícia Federal na loja de revenda de carros, na Avenida Salgado Filho, que é alvo da operação Status da Polícia Federal contra lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.

Agentes que estão cumprindo mandados de busca e apreensão vistoriam três carros sendo um Corsa, um Jeep e outro carro importado. Três notebooks, um HD e uma televisão foram apreendidas pelos agentes. Que também estão vistoriando o escritório do local.

Em uma postagem no facebook, o dono da loja, comentou ter vendido 7 carros para uma mesma pessoa, e outro para uma pessoa em Santa Catarina. Em Campo Grande são cumpridos 17 mandados sendo de busca e apreensão e prisão preventiva.

Durante a operação, agentes apreenderam grande quantidade de dinheiro e documentos. Os valores apreendidos ainda não foram revelados.

Mandados

São cumpridos oito mandados de prisão preventiva e 42 mandados de busca e apreensão, além das ordens de sequestros, todas expedidas pela 5ª Vara Federal em Campo Grande. Dourados e Ponta Porã também tem cumprimentos de mandados. Em Campo Grande são 14 mandados de busca e apreensão e 3 de prisão preventiva, em Dourados são dois mandados e Ponta Porã são 9 mandados. Também são cumpridos mandados nos Mato Grosso, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.

No Paraguai ocorre o cumprimento de quatro mandados de prisão preventiva e busca e apreensão em coordenação com a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai, em doze locais nas cidades de Assunção e Pedro Juan Caballero.

‘Laranjas’

O esquema criminoso investigado tinha como ponto principal a lavagem de dinheiro do tráfico de cocaína, por meio de empresas de “laranjas” e empresas de fachada, dentre as quais havia construtoras, administradoras de imóveis, lojas de veículos de luxo, dentre outras. A estrutura, especializada na lavagem de grandes volumes de valores ilícitos, também contava com uma rede de doleiros sediados no Paraguai, com operadores em cidades brasileiras como Curitiba, Londrina, São Paulo e Rio de Janeiro.

Mais de R$ 230 milhões já foram sequestrados durante a operação.

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