STJ revoga pedido de prisão de indiciado por envolvimento com aborto
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) revogou o pedido de prisão preventiva do técnico de laboratório indiciado por suposto envolvimento em aborto no município de Porto Murtinho, a 454 quilômetros de Campo Grande. Os fatos teriam ocorrido no dia 26 de março, envolvendo uma mulher de 27 anos e o marido dela, da mesma idade. […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) revogou o pedido de prisão preventiva do técnico de laboratório indiciado por suposto envolvimento em aborto no município de Porto Murtinho, a 454 quilômetros de Campo Grande. Os fatos teriam ocorrido no dia 26 de março, envolvendo uma mulher de 27 anos e o marido dela, da mesma idade.
O advogado Alex Viana de Melo afirma que a decisão do STJ foi baseada no fato de não haver provas contundentes contra o investigado, bem como o fato de a liberdade dele não representar risco nem para a segurança pública e nem para o bom andamento do processo. “Não há elementos que comprovem a participação dele”, pontuou.
Em sua versão, Alex disse que o cliente foi dado como ‘foragido’ pela polícia, mas sem sequer ter sido intimado a prestar esclarecimento acerca do aborto. “ Por isso entramos com pedido de revogação da prisão e o juiz, negou, então recorremos com habeas corpus junto ao TJMS [Tribunal de Justiça de Mato Grosso Do Sul] e em seguida acionamos o STJ, que na sexta-feira passada deferiu o pedido”, pontuou.
Sobre a suposta participação do técnico em outros casos, Alex afirma que ele é réu primário. “Não há nenhuma condenação contra ele e tenho certeza de que ele será inocentado”, alegou. Além disso, afirmou que o investigado tem sido alvo de linchamento virtual. “Por conta da repercussão das notícias, passou a ser alvo de ataque na internet”.
Indiciamento
Conforme divulgado pela Polícia Civil, uma mulher deu entrada no Hospital Municipal Oscar Ramires Pereira, sob suspeita de ter praticado o aborto. Ela e o marido foram encaminhados à Delegacia da cidade e foram indiciados pelo crime, realizado com consentimento da mulher.
A polícia descobriu que o funcionário teria realizado o procedimento e, desde então, ele encontra-se foragido. Aborto é classificado como crime contra a vida, com o julgamento sendo realizado pelo júri. O funcionário que atuava no hospital da cidade já tinha sido indiciado por outros dois abortos. Em um dos casos, a gestante morreu.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
CNJ adia decisão sobre desembargador de MS investigado por dar ‘brecha’ para fuga de chefão do PCC
Desembargador é citado em operação contra venda de sentenças
Levantamento da Conab revela aumento de 35,3% na produção de grãos em MS
Enquanto área plantada cresceu apenas 3% em relação à safra anterior, a produtividade teve incremento de 31,2% e a produção de 35,3%
Uma semana após medicamentos serem reabastecidos, fila continua grande no CEM
Pacientes afirmam que ficam até 3 horas em fila para retirar medicamentos
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.