Policial federal que usava cargo para beneficiar organização criminosa tem liberdade negada

Na quinta-feira (5), foi negado pedido de revogação da prisão do policial federal Everaldo Monteiro de Assis. Acusado de integrar organização criminosa, ele seria uma espécie de consultor de segurança para o grupo, valendo-se dos acessos na Polícia Federal. A defesa de Everaldo pediu a substituição da prisão por medida cautelar ou mesmo prisão domiciliar. […]

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Na quinta-feira (5), foi negado pedido de revogação da prisão do policial federal Everaldo Monteiro de Assis. Acusado de integrar organização criminosa, ele seria uma espécie de consultor de segurança para o grupo, valendo-se dos acessos na Polícia Federal.

A defesa de Everaldo pediu a substituição da prisão por medida cautelar ou mesmo prisão domiciliar. O agente federal foi preso preventivamente no dia 27 de setembro de 2019, na primeira fase de Operação Omertà. Ainda conforme a peça, a prisão deu-se pela prática de gravíssimas condutas de integrar organização criminosa armada e violação do sigilo funcional.

Recentemente, Everaldo teve uma das prisões preventivas substituída por medidas cautelares e uso de tornozeleira eletrônica. Porém, em outra fase da Omertà teve nova prisão decretada. Nesta, foi acusado de usar os acessos na Polícia Federal para favorecer organização criminosa que integrava.

Ainda conforme o magistrado, Everaldo possui alta periculosidade por supostamente usar as funções no órgão federal para auxiliar a organização criminosa. Por este e outros motivos, o juiz então indeferiu o pedido da defesa e manteve a prisão do policial.

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