Polícia apura origem de armas usadas em execução no Jardim Sumatra

A Polícia Civil investiga a origem das armas usadas no triplo homicídio ocorrido durante a madrugada de sábado (31), no Jardim Sumatra, região do Jardim Los Angeles, em Campo Grande. Informações preliminares apontam que as vítimas foram mortas com tiros de calibre 12 e calibre .40, sendo este de uso das forças de segurança de […]

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A Polícia Civil investiga a origem das armas usadas no triplo homicídio ocorrido durante a madrugada de sábado (31), no Jardim Sumatra, região do Jardim Los Angeles, em Campo Grande. Informações preliminares apontam que as vítimas foram mortas com tiros de calibre 12 e calibre .40, sendo este de uso das forças de segurança de Mato Grosso do Sul.

O Midiamax apurou que a arma .40 seria supostamente uma pistola roubada de um policial. No entanto, o delegado Gustavo Bueno, da 5ª Delegacia de Polícia Civil e responsável pelo inquérito, disse que ainda não é possível fazer tal afirmação, até porque o laudo pericial que confirma o tipo de armamento usado nas execuções não foi entregue.

“No momento, nosso foco é descobrir quais são os outros dois suspeitos”, pontuou ele, explicando que um deles já teria sido identificado, porém, a motivação ainda é mistério. Além disso, explicou que adiante, quando estiver com os laudos, vai fazer o rastreio das armas. No mais, evitou entrar em detalhes para não comprometer o trabalho investigativo.

O Crime

Conforme já noticiado, Weslley da Silva Rodrigues Alves, de 20 anos, Marco Antônio Cavalcante Américo, de 36 anos, e Alex Vilhagra Ifran, de 24 anos, foram mortos a tiros por dois homens e uma mulher. O crime aconteceu quando Marco Antônio estava no veículo Ford Escort na frente de casa, quando três homens e uma mulher chegaram fortemente armados e ordenaram que ele saísse do carro. 

Ele não atendeu e logo foi assassinado com disparos de calibre 12 na cabeça. Weslley, que estava ao lado, foi morto com tiros de pistola calibre.40 e disparos de calibre 12 na cabeça, nas pernas, nas costas e quadril. Alex Vilhagra Ifran, de 24 anos, havia acabado de chegar com a namorada e tentou correr, mas foi perseguido e morto com tiros de calibre .12 no pescoço e na mão direita. 

De acordo com a namorada, os criminosos não queriam deixar nenhuma testemunha viva, por isso o mataram. A moça disse aos policiais que após o ataque, os executores saíram em um veículo semelhante a um Renault Sandero, mas logo em seguida voltaram e atiraram contra ela, mas a pistola falhou.

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