PM preso em flagrante por extorsão em 2019 é excluído da corporação

O Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (13) trouxe a publicação da exclusão do sargento Waldison Cândido Francisco da Polícia Militar. O ex-oficial foi preso em flagrante em outubro de 2019, acusado de extorquir sitiantes em Dourados, cidade a 225 quilômetros de Campo Grande, prometendo amenizar os conflitos com as comunidades indígenas. Segundo a denúncia […]

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O Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (13) trouxe a publicação da exclusão do sargento Waldison Cândido Francisco da Polícia Militar. O ex-oficial foi preso em flagrante em outubro de 2019, acusado de extorquir sitiantes em Dourados, cidade a 225 quilômetros de Campo Grande, prometendo amenizar os conflitos com as comunidades indígenas.

Segundo a denúncia oferecida pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), o dono de uma das propriedades localizada na área de conflitos teve a informação de que uma professora o ajudaria. Então ele se encontrou com a mulher, Dirce Veron, que exigiu R$ 150 mil dos sitiantes.

Este valor seria supostamente dividido entre as lideranças indígenas. A vítima hesitou, quando a mulher ligou para o policial militar Waldison, que foi ao local. Ainda segundo a denúncia, ele se apresentou como policial e Dirce comentou que ele exercia boa influência na comunidade indígena.

Já no dia seguinte, o sitiante recebeu fotos de Waldison ao lado de lideranças, mostrando que ele realmente os conhecia. Novamente os três se reuniram e o militar chegou a comparecer na viatura oficial. Foi então que ele cobrou ainda mais dinheiro, R$ 15 mil para “fazer um pucheiro” para os índios.

A vítima acabou cedendo e disse que pagaria R$ 120 mil com os outros sitiantes, em quatro parcelas. No dia combinado, o homem levou os R$ 30 mil e, assim que entregou o dinheiro, equipes da Polícia Civil que já estavam na investigação do caso, fizeram a prisão em flagrante junto com a Polícia Militar.

O policial acabou denunciado por extorsão e concurso de pessoas. Atualmente ele estava lotado no Batalhão da Polícia Militar de Guarde e Escolta.

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