O juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, negou nesta sexta-feira (27) recurso de apelação movido pela defesa do pedreiro Cleber de Souza Carvalho, serial killer acusado de matar ao menos sete pessoas em Campo Grande. Ele pedia afastamento do promotor de Justiça Douglas Oldegardo Cavalheiro.

Conforme o pedido, o promotor atua junto ao Gacep (Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial), unidade do MP-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) que apura conduta de policiais. No caso, Cleber acionou o Gacep em procedimento de supostas práticas abusivas que envolve a Polícia Civil.

“[…] sua atuação nos processos em que figura como réus os requerentes [Cleber, a esposa e a filha] implicaria nulidade dos atos processuais praticados, pois passou a atuar junto a Gacep em um caso em que figura como requerente o próprio réu”, alegou a defesa ao pedir afastamento do promotor. No entanto, o recurso foi negado pelo juiz Aluízio.

A defesa apelou da decisão e, nesta sexta-feira, teve o pedido negado novamente. “[…] não é cabível recurso da decisão que julga a exceção de impedimento”, entendeu o magistrado.