Nesta segunda-feira (21) a defesa de de Souza Carvalho, o que matou sete pessoas em renunciou ao caso. Não defendendo mais o pedreiro, a sua esposa Roselaine Tavares Gonçalves e a filha Yasmin Natasha Gonçalves Carvalho.

Tentamos entrar em contato com o Jean Cabreira para saber sobre os motivos da renúncia, mas não obtivemos resposta. Em conversas com o advogado em agosto deste ano, Jean havia afirmado que possivelmente poderia deixar a defesa de Cleber por falta de pagamento de honorários.

Em agosto, o serial killer passou por exames de insanidade mental e logo depois foi pedido pelo médico que o atendeu de um exame complementar de psicodiagnóstica. O teste de psicodiagnóstica é para traçar ou não o perfil psicopata de Cleber, que matou sete pessoas em Campo Grande para ficar com seus bens imóveis e móveis.

Na época do pedido, Jean Cabreira, viu como favorável nas argumentativas com o júri. Ele ainda teria dito, “É necessário meios alternativos, por que ele (Cleber) não é louco e o encarceramento seria o mesmo para as vítimas, a morte”, falou Jean Cabreira.

No dia 21 de agosto, a Justiça negou o pedido de sigilo no processo pedido pela defasa que argumentou a ampla e excessiva divulgação do caso à impressa, requer o absoluto sigilo no caso que se tornou “midiático”. A defesa também alega que autoridade policial auxiliou para que o caso tornasse “midiático”. De acordo com a decisão, não há qualquer indício de que a autoridade policial tenha dado indevida publicidade aos fatos.

Mortes em Campo Grande

José Jesus de Souza, de 44 anos, conhecido como Baiano, desaparecido desde fevereiro deste ano, teve o corpo encontrado no dia 15 de maio deste ano, durante a madrugada. Algumas horas depois, quem também teve o corpo encontrado após escavações foi Roberto Geraldo Clariano, de 48 anos, desaparecido desde junho de 2018, morto durante uma discussão no Recanto dos Pássaros.

Roberto teria sido contratado por Cleber para fazer um trabalho braçal, e durante a briga foi morto com golpe do cabo de uma picareta na cabeça. Ele então foi enterrado em um terreno no Recanto dos Pássaros.

No início da tarde do mesmo dia, o idoso o idoso Hélio Taira, de 73 anos, que estava desaparecido desde novembro de 2016, também foi localizado. Cleber fazia reforma em residência na Vila Planalto e, na ocasião, Hélio foi contratado para prestar um serviço de jardinagem, oportunidade em que se desentenderam.

O pedreiro então matou a vítima com pauladas, cavou buraco, enterrou o corpo e depois concretou o local, colocando piso. Por este motivo, o corpo não tinha sido encontrado até então.

Já Flávio Pereira Cece, de 34 anos, desaparecido desde 2015, era dono do imóvel onde foi encontrado enterrado no bairro Alto Sumaré, região da Vila Planalto. Ele era primo do serial killer Cleber, que segundo a polícia, matou o primo a pauladas o enterrou e vendeu a residência por R$ 50 mil com o corpo de Flávio enterrado.

Na noite do dia 15 foi encontrado o corpo de Claudionor Longo Xavier, de 48 anos, que saiu de casa no dia 16 abril, foi assassinado e teve a moto XTZ Crosser vendida pelo autor. O veículo foi localizado em residência na Rua Juventus, com outro primo de Cleber.

Na manhã do dia 16 de maio, Timotio Pontes Roman, de 62 anos, foi encontrado morto em um poço dentro de residência na Rua Urano, no bairro Vila Planalto. A primeira das vítimas a ser descoberta foi José Leonel, 61, que havia sido encontrado no dia 7 de maio, enterrado em um quintal na Vila Nasser.