No início da semana, foi negado pedido de revogação da prisão de Lucas de Almeida Portela, de 22 anos, foragido desde o ano passado por sequestro, homicídio e tortura. O crime aconteceu em 31 de outubro de 2019, quando Lucas e um comparsa assassinaram Pedro José de Arruda Pinto, de 16 anos.
Conforme a decisão do juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Carlos Alberto Garcete de Almeida, o mandado de prisão contra o rapaz seque sem cumprimento. Para o magistrado, não houve mudança fática que autorize a revogação da prisão cautelar. Ainda é relembrando que Lucas ainda segue em local incerto e não sabido.
Além disso, o acusado também não compareceu na primeira audiência sobre o caso, que ocorreu em 10 de agosto de 2020. Mesmo assim, em 26 de outubro houve outra audiência, por videoconferência e, como o juiz verificou que Lucas estava no escritório de defesa, foi encaminhada equipe policial para cumprir o mandado de prisão.
Assim, houve acordo entre as partes, porém Lucas fugiu e não foi localizado pela equipe policial que cumpriria o mandado. Portanto, o juiz decidiu por indeferir o pedido de revogação de prisão de Lucas, que continua foragido.
Relembre o caso
O crime aconteceu em 31 de outubro de 2019, por volta das 6 horas, quando Pedro foi sequestrado no Danúbio Azul. Assim, agindo com dois comparsas, um deles adolescente, Lucas colocou a vítima dentro de um carro. Em seguida, e a levou por volta das 8 horas para um matagal no Jardim Veraneio.
Então, no local Pedro foi ferido a socos e torturado por aproximadamente 1 hora até ser morto. O crime, conforme o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), foi praticado mediante emprego de fogo e tortura e foi identificado que a vítima teve perna e braço quebrados e as mãos amarradas.