Filha de serial killer volta para Campo Grande para exame de sanidade mental

Neste fim de semana Yasmin Natacha Gonçalves Carvalho, de 19 anos deve ser trazida para Campo Grande para fazer o exame de sanidade mental pedido pela defesa. O exame será feiro na próxima segunda-feira (10) e logo após a acusada deve voltar para Corumbá, onde está encarcerada junto de Roselaine Tavares Gonçalves, 40 anos, esposa […]

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Neste fim de semana Yasmin Natacha Gonçalves Carvalho, de 19 anos deve ser trazida para Campo Grande para fazer o exame de sanidade mental pedido pela defesa. O exame será feiro na próxima segunda-feira (10) e logo após a acusada deve voltar para Corumbá, onde está encarcerada junto de Roselaine Tavares Gonçalves, 40 anos, esposa de Cleber de Souza Carvalho, o pedreiro de 43 anos, acusado de assassinar sete pessoas na Capital.

Segundo o advogado, Jean Cabreira, a defesa que estudava o pedido de retorno de mãe e filha para Campo Grande desistiu devido ao alto índice de contaminados por coronavírus em presídios da Capital. “Conversei com elas e achamos melhor que ficassem em Corumbá, também por que já estão adaptadas a massa carcerária de lá”, disse Cabreira.

O exame de insanidade de Cleber de Souza será feito no dia 19 deste mês. Segundo o advogado após a realização dos exames são mais 45 dias para o laudo ficar pronto, e só com esse laudo é que a defesa irá ver as medidas que serão tomadas posteriormente.

Mortes na Capital

José Jesus de Souza, de 44 anos, conhecido como Baiano, que estava desaparecido desde fevereiro deste ano, teve o corpo encontrado no dia 15 do mês passado, durante a madrugada. Algumas horas depois, quem também teve o corpo encontrado após escavações foi Roberto Geraldo Clariano, de 48 anos, desaparecido desde junho de 2018, morto durante uma discussão no Recanto dos Pássaros.

Roberto teria sido contratado por Cleber para fazer um trabalho braçal, e durante a briga foi morto com golpe do cabo de uma picareta na cabeça. Ele então foi enterrado em um terreno no Recanto dos Pássaros.

No início da tarde, o idoso o idoso Hélio Taira, de 73 anos, que estava desaparecido desde novembro de 2016, também foi localizado. Cleber fazia reforma em residência na Vila Planalto e, na ocasião, Hélio foi contratado para prestar um serviço de jardinagem, oportunidade em que se desentenderam.

O pedreiro então matou a vítima com pauladas, cavou buraco, enterrou o corpo e depois concretou o local, colocando piso. Por este motivo, o corpo não tinha sido encontrado até então. Já Flávio Pereira Cece, de 34 anos, desaparecido desde 2015, era dono do imóvel onde foi encontrado enterrado no bairro Alto Sumaré, região da Vila Planalto. Ele era primo do serial killer Cleber, que segundo a polícia, matou o primo a pauladas o enterrou e vendeu a residência por R$ 50 mil com o corpo de Flávio enterrado.

Na noite do dia 15 foi encontrado o corpo de Claudionor Longo Xavier, de 48 anos, que saiu de casa no dia 16 abril, foi assassinado e teve a moto XTZ Crosser vendida pelo autor. O veículo foi localizado em residência na Rua Juventus, com outro primo de Cleber.

Na manhã do dia 16, Timotio Pontes Roman, de 62 anos, foi encontrado morto em um poço dentro de residência na Rua Urano, no bairro Vila Planalto. A primeira das vítimas a ser descoberta foi José Leonel, que havia sido encontrado no último dia 7, enterrado em um quintal na Vila Nasser.

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