Faccionados de 3 cidades em MS são alvos de operação contra expansão do PCC no RJ
A Polícia Federal cumpre três mandados de prisão preventiva em Mato Grosso do Sul na manhã desta terça-feira (25). Os cumprimentos são feitos em Campo Grande, Dourados e Ponta Porã, contra integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital), que tentavam expandir a facção até o Rio de Janeiro (RJ). Conforme as primeiras informações da PF, […]
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A Polícia Federal cumpre três mandados de prisão preventiva em Mato Grosso do Sul na manhã desta terça-feira (25). Os cumprimentos são feitos em Campo Grande, Dourados e Ponta Porã, contra integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital), que tentavam expandir a facção até o Rio de Janeiro (RJ).
Conforme as primeiras informações da PF, são alvos da Operação Expurgo integrantes do PCC que atuam como lideranças da facção. Além disso, eles agiam principalmente de dentro dos presídios e tentavam inclusive uma aproximação com outras facções já atuantes na capital carioca.
Assim, tiveram início as investigações em 2018, que resultaram nos 37 mandados expedidos a serem cumpridos nesta terça-feira. Destes, são 27 de prisão preventiva e 10 de busca e apreensão. Também são alvos da operação Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe, Pará, Pernambuco e Minas Gerais.
Até o momento, já há alvos presos no Rio de Janeiro, em Realengo, Juiz de Fora (MG) e São Paulo (SP).
Tentativa de expansão
A partir das investigações, a PF identificou que as lideranças do PCC tentavam expandir a atuação no Rio de Janeiro. Então, as diligências identificaram que os líderes que, mesmo já presos, desempenhavam a “gestão criminosa” de dentro das unidades prisionais. Com isso eles replicavam ordens e tomavam decisões, a exemplo dos chamados “salves” dados pela cúpula da organização.
Ainda para a PF, a rede criminosa se mostrou estruturada e organizada com base na hierarquia e disciplina, regidas por ”Estatuto” e “Dicionário Disciplinar” próprios. Assim eles estabeleciam condutas, protocolos a serem seguidos e até a aplicação de sanções em caso de descumprimento das determinações.
Também foi identificado que a comunicação do PCC era facilitada pelo uso de aplicativos e orientava a divisão de tarefas. Isso permitia a definição de atividades diárias, a realização de debates e a tomada de decisão. Bem como a difusão de diretrizes a serem adotadas pelos membros e o monitoramento das atividades das forças de segurança estaduais.
Além do crime de integrar organização criminosa, os presos serão autuados pelos crimes de tráfico de drogas e armas. O nome da Operação faz referência ao movimento da Polícia Federal de desfazer a estrutura da organização criminosa, evitando a sua expansão e domínio no estado do Rio de Janeiro.
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