Tombo na garagem? Empresário indicou 52 veículos envolvidos em negociações suspeitas

O número de casos suspeitos de estelionato envolvendo a garagem de luxo PMotors, que fechou as portas repentinamente no último dia 4, no bairro Chácara Cachoeira, em Campo Grande, não para de crescer. De acordo com a Polícia Civil, foram registrados até agora 38 boletins de ocorrência, mas o proprietário da empresa indicou em depoimento […]

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O número de casos suspeitos de estelionato envolvendo a garagem de luxo PMotors, que fechou as portas repentinamente no último dia 4, no bairro Chácara Cachoeira, em Campo Grande, não para de crescer. De acordo com a Polícia Civil, foram registrados até agora 38 boletins de ocorrência, mas o proprietário da empresa indicou em depoimento ao menos 52 veículos negociados, que daria o total de 104 vítimas entre proprietários e compradores.

A delegada Aline Sinott, da Defur (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos) informou que conta com apoio da Polícia Civil de São Paulo, onde o investigado mantinha negócios. “A Delegacia de Presidente Prudente tem dado total apoio e lá foram localizados oito veículos”, explicou. Segundo ela, neste momento a Defurv faz um apanhado das possíveis vítimas e analisa caso a caso.

“Há vítimas que deixaram os veículos consignados na garagem e recebiam garantias, como contratos ou cheques, outros confiavam no nome e no prestígio do empresário e não pegaram nenhuma garantia, outras que receberam parte do dinheiro e da documentação”, disse. Segundo ela, em suma, as negociações não eram concretizadas por falta de pagamento a alguma das partes envolvidas, seja o dono, que entregou o carro e não recebeu o dinheiro da venda, seja o comprador que pagou e não recebeu o veículo.

A delegada ressaltou ainda que não foram encontradas irregularidades, ao menos por enquanto, nas documentações apreendidas junto à empresa. Ela informou que há várias ações judiciais em andamento envolvendo a PMotors e que, após coletadas todas as informações sobre veículos, vítimas e negociações, vai analisar o caso e solicitar novas diligências, como perícia. “Ainda estamos na fase de instrução”.

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